Avaliação de testes imunológicos para o diagnóstico da neurocisticercose
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000200005 |
Resumo: | Introdução: O diagnóstico da neurocisticercose (NCC) deve ser feito pela associação de técnicas de imagem com métodos imunológicos sensíveis e específicos. Objetivos: Avaliar os métodos Elisa e Western blot (Wb), utilizando-se como antígeno extrato bruto salino da larva da Taenia solium, o Cysticercus cellulosae e Wb, empregando-se como antígeno cisticercos da Taenia crassiceps em amostras de soro, para o diagnóstico da NCC. Materiais e métodos: Foram avaliadas amostras de soro de 43 pacientes com diagnóstico de NCC: 21 por clínica, tomografia computadorizada de crânio (TC) e presença de anticorpos anticisticerco no líquido cefalorraquiano (LCR); 22 por clínica e TC e 229 pacientes com diferentes parasitoses. Para as análises desses materiais biológicos foram empregados os métodos Elisa, usando-se como antígeno C. cellulosae, e Wb, usando-se como antígeno C. cellulosae e Cysticercus longicollis. Resultados: O método Elisa utilizando C. cellulosae como antígeno apresentou especificidade de 95% e sensibilidade de 71%. O método Wb utilizando C. cellulosae ou C. longicollis como antígeno apresentou sensibilidade de 86% e especificidade de 99%. Conclusões: Os métodos imunológicos no LCR são importantes para a definição da NCC. Entretanto o método Elisa no soro ainda não é adequado pela sua baixa sensibilidade, mas o Wb apresentou alta especificidade e boa sensibilidade, podendo auxiliar no diagnóstico da NCC, possibilitando sugerir a existência de forma transicional da doença, não demonstrada pela TC. |
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