Análise da expressão imuno-histoquímica de c-erbB-2 e EGFR em carcinoma epidermóide de esôfago

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sato,Yukie
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Nascimento,Carlos Ferreira, Ferreira,Severino da Silva, Fregnani,José Humberto T. G., Soares,Fernando Augusto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442007000400010
Resumo: INTRODUÇÃO: O carcinoma epidermóide de esôfago (CEE) possui alta incidência em nosso país, com altas taxas de mortalidade. A família dos receptores do fator epitelial de crescimento (EGFR) é composta por quatro membros, e muitos estudos têm sido direcionados para a expressão de EGFR e c-erbB-2, com implicações terapêuticas. OBJETIVO: Investigar as expressões imuno-histoquímicas de EGFR e c-erbB-2 e correlacioná-las a aspectos clinicopatológicos em casos de CEE. MATERIAL E MÉTODOS: Para esse estudo, dados clinicopatológicos de 613 CEE foram revistos. A imunoistoquímica foi feita utilizando anticorpo policlonal para c-erbB-2 e monoclonal para EGFR em 597 e 585 casos, respectivamente. Os casos representados por peças cirúrgicas foram distribuídos em três blocos de parafina de tissue microarray (TMA), inseridos em duplicata; aqueles com biópsias foram analisados em corte convencional. Todos foram classificados de acordo com intensidade e padrão de marcação de membrana das células tumorais. RESULTADOS: As expressões de c-erbB-2 e EGFR foram observadas em 42,4% e 77,6% dos casos, respectivamente. Observou-se correlação estatisticamente significativa entre as expressões de c-erbB-2 (p = 0,04) e EGFR (p = 0,01) e grau histológico. Ambos os marcadores foram significativamente mais expressos em casos bem/moderadamente diferenciados do que nos pouco diferenciados/indiferenciados. Embora não tenha sido significativa, houve uma tendência de associação entre superexpressão de c-erbB-2 e sítio do tumor, em que casos positivos ocorreram com mais freqüência no terço médio do esôfago. Nenhuma correlação significativa foi verificada entre essas proteínas e sobrevida global. CONCLUSÃO: Os resultados podem sugerir um papel primordial para essas proteínas na diferenciação tumoral em CEE.
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