Expressão imuno-histoquímica de c-erb-B2 e p53 em carcinomas gástricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Begnami,Maria Dirlei F. S.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Campos,Antônio Hugo J. F. M., Silva,Edaíse, Montagnini,André, Nascimento,Carlos F., Nonogaki,Sueli, Soares,Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442005000400010
Resumo: INTRODUÇÃO: Em nosso meio, os carcinomas gástricos ainda são neoplasias bastante freqüentes e responsáveis por altas taxas de mortalidade. Recentemente, têm-se demonstrado a expressão de p53 e a amplificação do gene c-erb-B2 nos carcinomas gástricos. A relevância e o significado biológico destas alterações ainda não foram totalmente estabelecidos. OBJETIVO: Estudar as expressões imuno-histoquímicas de p53 e c-erb-B2 em 482 casos de carcinomas gástricos. MATERIAL E MÉTODOS: Foram construídos três blocos de tissue microarray (TMA) utilizando-se duplicatas de 482 casos de carcinomas gástricos. Os cortes foram corados por hematoxilina e eosina (HE), tendo sido feita pesquisa para p53 e c-erb-B2. Foram considerados positivos para p53 os casos com marcação nuclear em mais de 10% das células tumorais. Para o c-erb-B2 foram considerados positivos os casos com marcação de membrana completa em mais de 10% das células tumorais. RESULTADOS: A expressão de p53 e c-erb-B2 foi observada em 30% e 12% dos casos, respectivamente. Em relação aos tipos histológicos observou-se correlação entre os carcinomas do tipo intestinal e a expressão de c-erb-B2 (p < 0,001). A expressão de p53 foi mais freqüente nos carcinomas com mais de 5cm de diâmetro (p = 0,036). Não foram observadas alterações nas curvas de sobrevida dos pacientes em relação às expressões desses marcadores. CONCLUSÃO: Em nosso meio, carcinomas gástricos do tipo intestinal são mais freqüentemente positivos para c-erb-B2 nos tipos intestinais do que nos difusos. A expressão de p53 está associada ao tamanho tumoral. A técnica do TMA é válida e eficiente para o estudo de marcadores imuno-histoquímicos, com forte correlação com os cortes tradicionais de representação do tumor.
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