Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paiva,Marcos Antonio Farias de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Soares,Maria Sueli Marques, Figueiredo,Cláudia Roberta L. Vieira de, Luna,Aníbal Henrique, Oliveira,Victor Eric Nóbrega de, Brasil Júnior,Ozawa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000600011
Resumo: INTRODUÇÃO: A queilite actínica pode se transformar em carcinoma espinocelular e há indícios de que componentes inflamatórios participam do processo de malignização, o que ressalta a importância de estudos envolvendo a presença de atipia celular e inflamação crônica nessa lesão. OBJETIVO: Avaliar histologicamente lesões de queilite actínica considerando os graus de displasia epitelial, intensidade do infiltrado inflamatório e possível correlação entre as variáveis. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionados 45 blocos parafinados de lesões com diagnóstico clínico e histopatológico de queilite actínica e com condições para reavaliação histopatológica. Foi realizada análise histopatológica e classificação da displasia e do infiltrado inflamatório em grau leve, moderado ou grave. Os dados foram analisados por estatística descritiva e aplicou-se o teste quiquadrado e análise de variância (ANOVA), considerando p < 0,05. RESULTADOS: Dos casos de queilite actínica, 59,5% (27) apresentavam algum grau de displasia, sendo 40% (18) displasia leve, 11,1% (5) moderada e 8,4% (4) grave. O carcinoma espinocelular ocorreu em 20% (9) dos espécimes. Todos os casos apresentaram algum grau de inflamação; 48,9% (22) eram infiltrado inflamatório leve, 20% (9), moderado e 31,1% (14), intenso. Houve associação estatisticamente significante entre o grau de displasia e a intensidade do infiltrado inflamatório, com p = 0,000 ANOVA e p = 0,004 quiquadrado. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a ocorrência de displasia e carcinoma espinocelular são frequentes na queilite actínica, e o processo inflamatório apresenta estreita relação com a progressão do agravamento da atipia epitelial.
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