Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000600011 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A queilite actínica pode se transformar em carcinoma espinocelular e há indícios de que componentes inflamatórios participam do processo de malignização, o que ressalta a importância de estudos envolvendo a presença de atipia celular e inflamação crônica nessa lesão. OBJETIVO: Avaliar histologicamente lesões de queilite actínica considerando os graus de displasia epitelial, intensidade do infiltrado inflamatório e possível correlação entre as variáveis. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionados 45 blocos parafinados de lesões com diagnóstico clínico e histopatológico de queilite actínica e com condições para reavaliação histopatológica. Foi realizada análise histopatológica e classificação da displasia e do infiltrado inflamatório em grau leve, moderado ou grave. Os dados foram analisados por estatística descritiva e aplicou-se o teste quiquadrado e análise de variância (ANOVA), considerando p < 0,05. RESULTADOS: Dos casos de queilite actínica, 59,5% (27) apresentavam algum grau de displasia, sendo 40% (18) displasia leve, 11,1% (5) moderada e 8,4% (4) grave. O carcinoma espinocelular ocorreu em 20% (9) dos espécimes. Todos os casos apresentaram algum grau de inflamação; 48,9% (22) eram infiltrado inflamatório leve, 20% (9), moderado e 31,1% (14), intenso. Houve associação estatisticamente significante entre o grau de displasia e a intensidade do infiltrado inflamatório, com p = 0,000 ANOVA e p = 0,004 quiquadrado. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a ocorrência de displasia e carcinoma espinocelular são frequentes na queilite actínica, e o processo inflamatório apresenta estreita relação com a progressão do agravamento da atipia epitelial. |
id |
SBP-1_5b5b218a021aa3992b961074b51d7285 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1676-24442012000600011 |
network_acronym_str |
SBP-1 |
network_name_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínicaQueiliteInflamaçãoCâncer bucalINTRODUÇÃO: A queilite actínica pode se transformar em carcinoma espinocelular e há indícios de que componentes inflamatórios participam do processo de malignização, o que ressalta a importância de estudos envolvendo a presença de atipia celular e inflamação crônica nessa lesão. OBJETIVO: Avaliar histologicamente lesões de queilite actínica considerando os graus de displasia epitelial, intensidade do infiltrado inflamatório e possível correlação entre as variáveis. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionados 45 blocos parafinados de lesões com diagnóstico clínico e histopatológico de queilite actínica e com condições para reavaliação histopatológica. Foi realizada análise histopatológica e classificação da displasia e do infiltrado inflamatório em grau leve, moderado ou grave. Os dados foram analisados por estatística descritiva e aplicou-se o teste quiquadrado e análise de variância (ANOVA), considerando p < 0,05. RESULTADOS: Dos casos de queilite actínica, 59,5% (27) apresentavam algum grau de displasia, sendo 40% (18) displasia leve, 11,1% (5) moderada e 8,4% (4) grave. O carcinoma espinocelular ocorreu em 20% (9) dos espécimes. Todos os casos apresentaram algum grau de inflamação; 48,9% (22) eram infiltrado inflamatório leve, 20% (9), moderado e 31,1% (14), intenso. Houve associação estatisticamente significante entre o grau de displasia e a intensidade do infiltrado inflamatório, com p = 0,000 ANOVA e p = 0,004 quiquadrado. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a ocorrência de displasia e carcinoma espinocelular são frequentes na queilite actínica, e o processo inflamatório apresenta estreita relação com a progressão do agravamento da atipia epitelial.Sociedade Brasileira de Patologia Clínica2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000600011Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.48 n.6 2012reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)instacron:SBP10.1590/S1676-24442012000600011info:eu-repo/semantics/openAccessPaiva,Marcos Antonio Farias deSoares,Maria Sueli MarquesFigueiredo,Cláudia Roberta L. Vieira deLuna,Aníbal HenriqueOliveira,Victor Eric Nóbrega deBrasil Júnior,Ozawapor2013-02-18T00:00:00Zoai:scielo:S1676-24442012000600011Revistahttp://www.scielo.br/jbpmlhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbpml@sbpc.org.br1678-47741676-2444opendoar:2013-02-18T00:00Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica |
title |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica |
spellingShingle |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica Paiva,Marcos Antonio Farias de Queilite Inflamação Câncer bucal |
title_short |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica |
title_full |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica |
title_fullStr |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica |
title_full_unstemmed |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica |
title_sort |
Associação entre displasia e inflamação em queilite actínica |
author |
Paiva,Marcos Antonio Farias de |
author_facet |
Paiva,Marcos Antonio Farias de Soares,Maria Sueli Marques Figueiredo,Cláudia Roberta L. Vieira de Luna,Aníbal Henrique Oliveira,Victor Eric Nóbrega de Brasil Júnior,Ozawa |
author_role |
author |
author2 |
Soares,Maria Sueli Marques Figueiredo,Cláudia Roberta L. Vieira de Luna,Aníbal Henrique Oliveira,Victor Eric Nóbrega de Brasil Júnior,Ozawa |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Paiva,Marcos Antonio Farias de Soares,Maria Sueli Marques Figueiredo,Cláudia Roberta L. Vieira de Luna,Aníbal Henrique Oliveira,Victor Eric Nóbrega de Brasil Júnior,Ozawa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Queilite Inflamação Câncer bucal |
topic |
Queilite Inflamação Câncer bucal |
description |
INTRODUÇÃO: A queilite actínica pode se transformar em carcinoma espinocelular e há indícios de que componentes inflamatórios participam do processo de malignização, o que ressalta a importância de estudos envolvendo a presença de atipia celular e inflamação crônica nessa lesão. OBJETIVO: Avaliar histologicamente lesões de queilite actínica considerando os graus de displasia epitelial, intensidade do infiltrado inflamatório e possível correlação entre as variáveis. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionados 45 blocos parafinados de lesões com diagnóstico clínico e histopatológico de queilite actínica e com condições para reavaliação histopatológica. Foi realizada análise histopatológica e classificação da displasia e do infiltrado inflamatório em grau leve, moderado ou grave. Os dados foram analisados por estatística descritiva e aplicou-se o teste quiquadrado e análise de variância (ANOVA), considerando p < 0,05. RESULTADOS: Dos casos de queilite actínica, 59,5% (27) apresentavam algum grau de displasia, sendo 40% (18) displasia leve, 11,1% (5) moderada e 8,4% (4) grave. O carcinoma espinocelular ocorreu em 20% (9) dos espécimes. Todos os casos apresentaram algum grau de inflamação; 48,9% (22) eram infiltrado inflamatório leve, 20% (9), moderado e 31,1% (14), intenso. Houve associação estatisticamente significante entre o grau de displasia e a intensidade do infiltrado inflamatório, com p = 0,000 ANOVA e p = 0,004 quiquadrado. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a ocorrência de displasia e carcinoma espinocelular são frequentes na queilite actínica, e o processo inflamatório apresenta estreita relação com a progressão do agravamento da atipia epitelial. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000600011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000600011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1676-24442012000600011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial v.48 n.6 2012 reponame:Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) instname:Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) instacron:SBP |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
instacron_str |
SBP |
institution |
SBP |
reponame_str |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
collection |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online) - Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||jbpml@sbpc.org.br |
_version_ |
1752122295798726656 |