CD63 e CD123 expressão, autoanticorpos IgG e acurácia do teste do soro autólogo em pacientes com urticária crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calamita,Zamir
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Antunes,Roseli Nunes da Silveira, Almeida Filho,Odilon Marques de, Baleotti Júnior,Wilson, Calamita,Andrea Bronhara Pelá, Fukasawa,Josianne Thomazini, Cavaretto,Débora de Aguiar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000100005
Resumo: INTRODUÇÃO: Na urticária crônica (UC), o teste cutâneo do soro autólogo (TCSA) pode sugerir a etiologia autoimune. Recentemente, uma nova técnica laboratorial denominada teste de ativação de basófilos (TAB) vem sendo utilizada para esse diagnóstico. OBJETIVOS: Analisar o TCSA em relação ao TAB, assim como avaliar os receptores da interleucina 3 (IL3) (CD123) e a presença de autoanticorpos da classe de imunoglobulina G (IgG) inespecíficos ligados aos basófilos de pacientes com UC. MÉTODOS: Estudamos 33 adultos com UC espontânea com idade média de 42,5 + 14 anos. Por meio da citometria de fluxo foi feita a análise da expressão das moléculas CD63 em basófilos de um doador atópico após o estímulo pelo soro dos pacientes com UC. Também realizamos a pesquisa da expressão da molécula CD123 e de autoanticorpos IgG inespecíficos. RESULTADOS: O odds ratio (OR) entre o TCSA e o TAB foi de 1 (intervalo de confiança [IC] 95%: 0,22-4,5). O TCSA para o diagnóstico da UC autoimune mostrou acurácia de 54,5%, sensibilidade de 66%, especificidade de 33%, valor preditivo positivo de 63% e valor preditivo negativo de 36%. Não houve diferença estatística entre os grupos estudados quanto à média de expressão dos anticorpos IgG inespecíficos e das moléculas CD123 (para um p < 0,05). DISCUSSÃO: Este estudo demonstrou baixa precisão do TCSA no diagnóstico da UC autoimune; o grupo de pacientes com TCSA positivo não mostrou diferença estatística em relação ao grupo com TCSA negativo nos demais aspectos analisados. CONCLUSÃO: Pelos poucos estudos existentes e pela relevância do assunto, acreditamos na necessidade de mais estudos abordando esses aspectos.
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