Resíduos químicos produzidos em equipamentos de análises hematológicas: conhecimento e práticas nos laboratórios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reynaldo,Eliana Mara Fortunato de Lucena
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Janissek,Paulo Roberto, Vasconcelos,Eliane Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442012000100004
Resumo: INTRODUÇÃO: O aumento de tecnologia e equipamentos automatizados em laboratórios de análises clínicas permitiu ampliar significativamente a capacidade de análises e processamento de informações. Entretanto, aumentou também na mesma proporção a utilização de reagentes químicos nas análises, gerando resíduos que, se descartados de forma incorreta, causam sérios danos ao meio ambiente. OBJETIVO: avaliar a informação e a conscientização dos profissionais de laboratórios de análises clínicas em relação a possíveis danos ambientais causados pelos resíduos químicos produzidos, forma de descarte adotada e interesse em receber informações relacionadas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas, estruturadas em questionário, para obter a quantidade de análises hematológicas realizadas na cidade de Curitiba/PR, o modo de descarte dos resíduos gerados pelos equipamentos automatizados e, também, para inferir sobre o conhecimento dos profissionais quanto à formulação das soluções, à forma recomendada de descarte e ao potencial para causar danos ao meio ambiente. RESULTADOS E CONCLUSÃO: A maioria (80%) dos profissionais de laboratórios de análises clínicas acredita ser responsável pelo resíduo produzido, no entanto não possui conhecimento sobre a questão. Esse desconhecimento propicia práticas inadequadas em 47% dos laboratórios pesquisados, que descartam o resíduo diretamente na rede coletora de esgotos. Para evitar a contaminação biológica, 20% dos laboratórios tratam os resíduos com hipoclorito antes de descartá-los na rede coletora de esgoto, e apenas 12% deles possuem tratamento para efluentes, porém esse tipo de procedimento realizado é desconhecido.
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