Estudo comparativo entre metodologias de triagem para detecção de hemoglobina S em bancos de sangue

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giovelli,Letícia Loi
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Danieli,Karina, Bortolotto,Adriana Najai, Mastella,Aline Klein, Prior,Márcia Pinarello, Castro,Simone Martins, Arrua,Carmen Julieta, Silva,José Edson Paz da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442011000200007
Resumo: INTRODUÇÃO: O traço falciforme é a presença em heterozigose da hemoglobina S (HbS). A partir de junho de 2004, por meio da RDC 153/04, tornou-se obrigatória a triagem de hemoglobinas anormais em doadores de sangue. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi a comparação de diferentes metodologias de triagem utilizadas nos bancos de sangue para a detecção da HbS. Material e método: No período de abril de 2007 a abril de 2008, foram realizados três métodos de detecção de HbS em 4.108 doadores de sangue aptos que se apresentaram ao banco de sangue do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). O estudo comparativo entre as metodologias incluiu os testes de solubilidade e de gel-centrifugação, tendo como referência de positividade a presença de HbS na eletroforese de hemoglobina. RESULTADOS: Dos 4.108 doadores estudados, 23 (0,56%) apresentaram resultado positivo para HbS e dois (0,05%) para HbC. Das amostras positivas para HbS detectadas por eletroforese qualitativa, 22 (95,6%) foram detectadas pelo teste de solubilidade e 20 (86,9%) pelo de gel-centrifugação. CONCLUSÃO: A eletroforese de hemoglobinas representou a melhor metodologia na identificação de hemoglobinas variantes e, portanto, deve ser valorizada quando se trata de diagnóstico para triagens em bancos de sangue pelo seu grau de sensibilidade, minimizando ao máximo os resultados falsos negativos e garantindo a qualidade do sangue que estará sendo utilizado.
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