Prevalência da carência de ferro e sua associação com a deficiência de vitamina A em pré-escolares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferraz,Ivan S.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Daneluzzi,Júlio C., Vannucchi,Hélio, Jordão Jr.,Alceu A., Ricco,Rubens G., Del Ciampo,Luiz A., Martinelli Jr.,Carlos E., Engelberg,Alexander A. D’Angio, Bonilha,Luis R. C. M., Custódio,Viviane I. C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572005000300014
Resumo: OBJETIVO: Estimar a carência de ferro na população estudada e verificar se isso se associa à falta de vitamina A. MÉTODOS: Foram estudadas 179 crianças com idade > 24 meses e < 72 meses, sem diarréia e/ou febre no momento da coleta. A identificação da deficiência de vitamina A foi realizada através do teste de resposta sérica de 30 dias. Foram obtidas amostras de sangue periférico em jejum para dosagem dos níveis de hemoglobina, ferro sérico e capacidade latente de fixação de ferro, além de informação sobre a presença de diarréia ou febre nos 15 dias precedentes à pesquisa. RESULTADOS: 35,8% (64/179) das crianças apresentaram carência de ferro; 75,4% (135/179), deficiência de vitamina A; e 29,1% (52/179) apresentaram carência de ferro e deficiência de vitamina A, concomitantemente. A carência de ferro não apresentou associação com a deficiência de vitamina A, nem tampouco com cada índice hematimétrico analisado separadamente. As crianças entre 24 e 36 meses de idade apresentaram significativamente maior prevalência da carência de ferro (p = 0,0005), como também as crianças com episódios febris ou diarréicos nos 15 dias precedentes à entrada no estudo (p = 0,003). CONCLUSÕES: Apesar de a carência de ferro não apresentar associação à deficiência de vitamina A, ambas as carências apresentaram prevalências elevadas em uma população saudável e com baixo índice de desnutrição. Tal situação é conhecida como fome oculta. As crianças mais jovens apresentaram maior risco de portar carência de ferro, como também as crianças com episódios febris ou diarréicos nos 15 dias precedentes à entrada no estudo.
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