Importância da avaliação oftalmológica em recém-natos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wasilewski,Daniel
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Zago,Rommel J., Bardal,Anne M.C., Heusi,Ticiano M., Carvalho,Flávia P., Maciel,Lázara F., Moreira,Hamilton, Gehlen,Marcelo L., Shwetz,Evanguelia A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000300008
Resumo: Objetivo: verificar a existência de afecções oculares, nas primeiras 48 horas de vida de recém-natos, e relacioná-las com a suspeita clínica dos pediatras. Métodos: realizou-se um estudo prospectivo em que todos os recém-natos no período de julho a dezembro de 2000 foram examinados no alojamento conjunto do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC). Seiscentos e sessenta e sete recém-natos foram avaliados, através de um protocolo, por médicos residentes e preceptores de oftalmologia, independentemente se havia ou não qualquer suspeita de alteração ocular pelo pediatra. Procedeu-se à inspeção, iluminação oblíqua, avaliação de desvio ocular e oftalmoscopia direta à distância (reflexo vermelho) em todos os pacientes. Resultados: em 3,75% dos pacientes avaliados, encontrou-se alguma alteração ocular. A principal afecção ocular foi a opacidade corneana, detectada pelo exame de reflexo vermelho à distância. Cinqüenta e seis por cento dos recém-natos portadores de patologia ocular passaram despercebidos pelos pediatras, neonatologistas e pais. Conclusão: este estudo demonstrou que a maioria das desordens oculares presentes ao nascimento não é diagnosticada pelos pediatras (56%), evidenciando, desta forma, a importância do exame oftalmológico como rotina no atendimento ao recém-nato nas primeiras 48 horas de vida.
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