Uma visão evidente da prática baseada em evidências na medicina perinatal: ausência de evidência não é evidência de ausência
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000600003 |
Resumo: | OBJETIVO: Proporcionar elementos valiosos e um pouco de humor nesta chamada era da "prática baseada em evidências" com o objetivo de ajudar os clínicos a fazer escolhas melhores no cuidado que eles provêem com base em evidências, e não simples ou exclusivamente com base em um ensaio clínico randomizado (ECR) ou meta-análise (o que pode não ser evidência). FONTE DOS DADOS: Livros e artigos com revisão por pares são citados e listados na bibliografia. Evidências de vida, aprendizado através de nossos próprios erros e muitos outros fatos evidentes que sustentam esta revisão não são citados. SÍNTESE DOS DADOS: 1) "Ausência de evidência não é evidência de ausência" e "falta de evidência de efeito não significa evidência de nenhum efeito". 2) Os ECR com resultado "negativo" e aqueles com resultado "positivo", mas sem os resultados importantes, muitas vezes não podem concluir o que concluem. 3) Os ensaios clínicos não-randomizados e os estudos práticos podem ser importantes. 4) A pesquisa em busca de provas é diferente da pesquisa em busca de aperfeiçoamento. 5) A escolha clínica deve avaliar os efeitos nos desfechos importantes para os pacientes e seus pais. 6) A quantificação de desfechos adversos, do número necessário para causar dano e do número necessário para tratamento não é assim tão simples. CONCLUSÕES: Desafios importantes inerentes à pesquisa em serviços de saúde devem ser correlacionados a possíveis aplicações clínicas usando ferramentas que permitam uma "visão mais clara da prática baseada em evidências" na medicina perinatal, lembrando que a ausência de evidência não é evidência de ausência. |
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Uma visão evidente da prática baseada em evidências na medicina perinatal: ausência de evidência não é evidência de ausênciaMedicina baseada em evidênciasnúmero necessário para tratamentoensaios randomizadosvariáveis de desfechoefeitos do tratamentoleitura críticasignificância estatísticaOBJETIVO: Proporcionar elementos valiosos e um pouco de humor nesta chamada era da "prática baseada em evidências" com o objetivo de ajudar os clínicos a fazer escolhas melhores no cuidado que eles provêem com base em evidências, e não simples ou exclusivamente com base em um ensaio clínico randomizado (ECR) ou meta-análise (o que pode não ser evidência). FONTE DOS DADOS: Livros e artigos com revisão por pares são citados e listados na bibliografia. Evidências de vida, aprendizado através de nossos próprios erros e muitos outros fatos evidentes que sustentam esta revisão não são citados. SÍNTESE DOS DADOS: 1) "Ausência de evidência não é evidência de ausência" e "falta de evidência de efeito não significa evidência de nenhum efeito". 2) Os ECR com resultado "negativo" e aqueles com resultado "positivo", mas sem os resultados importantes, muitas vezes não podem concluir o que concluem. 3) Os ensaios clínicos não-randomizados e os estudos práticos podem ser importantes. 4) A pesquisa em busca de provas é diferente da pesquisa em busca de aperfeiçoamento. 5) A escolha clínica deve avaliar os efeitos nos desfechos importantes para os pacientes e seus pais. 6) A quantificação de desfechos adversos, do número necessário para causar dano e do número necessário para tratamento não é assim tão simples. CONCLUSÕES: Desafios importantes inerentes à pesquisa em serviços de saúde devem ser correlacionados a possíveis aplicações clínicas usando ferramentas que permitam uma "visão mais clara da prática baseada em evidências" na medicina perinatal, lembrando que a ausência de evidência não é evidência de ausência.Sociedade Brasileira de Pediatria2007-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000600003Jornal de Pediatria v.83 n.5 2007reponame:Jornal de Pediatria (Online)instname:Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)instacron:SBPE10.2223/JPED.1702info:eu-repo/semantics/openAccessSola,AugustoDieppa,Fernando DominguezRogido,Marta R.por2007-11-09T00:00:00Zoai:scielo:S0021-75572007000600003Revistahttp://www.jped.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jped@jped.com.br1678-47820021-7557opendoar:2007-11-09T00:00Jornal de Pediatria (Online) - Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)false |
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