Hepatite auto-imune tipo 1 em crianças e adolescentes: avaliação da suspensão do tratamento imunossupressor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira,Alexandre Rodrigues
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Roquete,Mariza Leitão Valadares, Penna,Francisco José, Toppa,Nivaldo H., Castro,Lúcia Porto Fonseca de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572005000500014
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a suspensão do tratamento em crianças e adolescentes com hepatite auto-imune em remissão clínica e laboratorial, por um período mínimo de 24 meses, avaliando o índice de recaída após a suspensão do tratamento. MÉTODO: É um estudo descritivo, retrospectivo e parcialmente prospectivo de 21 crianças e adolescentes com hepatite auto-imune tipo 1, atendidos no Ambulatório de Hepatologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no período de janeiro de 1986 a dezembro de 2001. RESULTADOS: Foram avaliados 54 pacientes, dos quais 21 foram selecionados, sendo 19 do sexo feminino (90,5%), com idade variando de 5,7 a 17,6 anos (mediana de 13,8 anos), tempo médio de seguimento de 5,1±2,4 anos (mediana 4,4 anos) e remissão clínica e laboratorial por um tempo médio de 4,1±1,5 anos (mediana 3,8 anos). Dos 21 pacientes avaliados, 10 (47,6%) ainda apresentavam atividade inflamatória, impossibilitando a suspensão do tratamento, o qual foi interrompido em 11 pacientes (52,4%). Desses, seis pacientes (54,5%) apresentaram reativação da doença, e cinco mantêm remissão clínica e laboratorial, com tempo médio de seguimento de 4±1 anos (mediana 3,9 anos). O intervalo de tempo entre a suspensão do tratamento e a reativação da doença variou de 29 dias a 40,3 meses (mediana 2,2 meses). CONCLUSÕES: Nesse grupo de pacientes com hepatite auto-imune, foi observado alto índice de recaídas (54,5%), que ocorreram com maior freqüência nos primeiros 12 meses pós-suspensão do tratamento, além de grande número de pacientes que apresentou algum grau de atividade inflamatória, apesar do longo tempo de remissão clínico-laboratorial.
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