Doença celíaca em familiares de primeiro grau de portadores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572010000400014 |
Resumo: | OBJETIVO: Determinar a prevalência da doença celíaca e descrever as alterações histológicas, manifestações clínicas e condições associadas de um grupo de familiares de primeiro grau de celíacos na cidade de Recife (PE), Nordeste do Brasil. MÉTODO: O estudo foi realizado em ambulatórios de gastropediatria da cidade de Recife. Foram incluídos no estudo 174 familiares de primeiro grau submetidos à pesquisa do anticorpo antitransglutaminase IgA. Os familiares com sorologia positiva foram convidados a realizar biópsia do intestino delgado (classificadas segundo Marsh) e avaliação do peso, estatura, manifestações clínicas e condições associadas à doença celíaca. Foram utilizados os testes do qui-quadrado e de Fisher para avaliar as diferenças, considerando-se significativo o valor de p < 0,05. RESULTADOS: O anticorpo antitransglutaminase IgA foi positivo em 20,1% (34/174) dos familiares (IC95% 14,6-26,5). Não se observou diferença na positividade da sorologia quanto ao grau de parentesco, nem quanto ao sexo. Vinte e dois pacientes submeteram-se a biópsia. Treze apresentaram alterações histológicas grau III de Marsh; sete, grau I; e dois, grau zero, conferindo uma prevalência presumível de 11,5%. Todos os pacientes, exceto um, eram sintomáticos; o único paciente sem sintomas tinha baixa estatura. CONCLUSÃO: A prevalência de doença celíaca nesse grupo de familiares foi elevada. Todos os novos casos identificados tinham sintomas ou condições associadas. Nesse grupo, houve uma frequência elevada de indivíduos com sorologia positiva, sintomatologia sugestiva de doença celíaca e sem evidência de atrofia vilositária na mucosa intestinal. |
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