Remoção de corpo estranho da via aérea de criança por broncoscopia através de traqueotomia ou traqueostomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572003000400017 |
Resumo: | OBJETIVO: a maioria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea é removida através de endoscopia respiratória. Em situações raras, a retirada deste material tem que ser realizada sob controle endoscópico, através de traqueotomia ou traqueostomia. A seguir, relatamos casos de crianças cuja remoção de corpos estranhos aspirados para a via aérea foi realizada por abertura traqueal. DESCRIÇÃO: revisão retrospectiva de prontuários, com relato de três crianças que aspiraram corpos estranhos para a via aérea. A primeira apresentou ruptura da cânula de traqueostomia, com aspiração da porção distal da mesma. Foi realizada remoção endoscópica através do traqueostoma. A segunda aspirou tampa de caneta, que não conseguia ser removida endoscopicamente, pois a mesma trancava e não passava na região subglótica. Foi realizado, então, traqueotomia cervical e remoção do corpo estranho sob controle endoscópico. A terceira apresentou corpo estranho aspirado para o brônquio principal esquerdo (palito de madeira), que foi removido através de broncoscopia, realizada pelo orifício da traqueostomia. Todas as crianças toleraram o procedimento endoscópico, com remoção do corpo estranho. No paciente em que foi realizada traqueotomia, a traquéia foi suturada após retirada do corpo estranho, não havendo necessidade de realização de traqueostomia. Nas crianças com traqueostomia prévia, a mesma foi recolocada após a retirada do corpo estranho. COMENTÁRIOS: uma minoria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea de criança não pode ser removido somente por endoscopia. Quando o corpo estranho é demasiadamente largo que não passa na região subglótica, ou pontiagudo que possa traumatizar a via aérea, a remoção pode ser realizada por endoscopia, através de traqueotomia ou traqueostomia. |
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Remoção de corpo estranho da via aérea de criança por broncoscopia através de traqueotomia ou traqueostomiacorpo estranho via aéreatraqueotomiabroncoscopiaOBJETIVO: a maioria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea é removida através de endoscopia respiratória. Em situações raras, a retirada deste material tem que ser realizada sob controle endoscópico, através de traqueotomia ou traqueostomia. A seguir, relatamos casos de crianças cuja remoção de corpos estranhos aspirados para a via aérea foi realizada por abertura traqueal. DESCRIÇÃO: revisão retrospectiva de prontuários, com relato de três crianças que aspiraram corpos estranhos para a via aérea. A primeira apresentou ruptura da cânula de traqueostomia, com aspiração da porção distal da mesma. Foi realizada remoção endoscópica através do traqueostoma. A segunda aspirou tampa de caneta, que não conseguia ser removida endoscopicamente, pois a mesma trancava e não passava na região subglótica. Foi realizado, então, traqueotomia cervical e remoção do corpo estranho sob controle endoscópico. A terceira apresentou corpo estranho aspirado para o brônquio principal esquerdo (palito de madeira), que foi removido através de broncoscopia, realizada pelo orifício da traqueostomia. Todas as crianças toleraram o procedimento endoscópico, com remoção do corpo estranho. No paciente em que foi realizada traqueotomia, a traquéia foi suturada após retirada do corpo estranho, não havendo necessidade de realização de traqueostomia. Nas crianças com traqueostomia prévia, a mesma foi recolocada após a retirada do corpo estranho. COMENTÁRIOS: uma minoria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea de criança não pode ser removido somente por endoscopia. Quando o corpo estranho é demasiadamente largo que não passa na região subglótica, ou pontiagudo que possa traumatizar a via aérea, a remoção pode ser realizada por endoscopia, através de traqueotomia ou traqueostomia.Sociedade Brasileira de Pediatria2003-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572003000400017Jornal de Pediatria v.79 n.4 2003reponame:Jornal de Pediatria (Online)instname:Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)instacron:SBPE10.1590/S0021-75572003000400017info:eu-repo/semantics/openAccessFraga,José C.Pires,Alexandra F.Komlos,MarciaTakamatu,Eliziane E.Camargo,Luciano G.Contelli,Fábio H.Á.por2003-11-17T00:00:00Zoai:scielo:S0021-75572003000400017Revistahttp://www.jped.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jped@jped.com.br1678-47820021-7557opendoar:2003-11-17T00:00Jornal de Pediatria (Online) - Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)false |
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