Remoção de corpo estranho da via aérea de criança por broncoscopia através traqueotomia ou traqueostomia
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/54749 |
Resumo: | Objetivo: a maioria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea é removida através de endoscopia respiratória. Em situações raras, a retirada deste material tem que ser realizada sob controle endoscópico, através de traqueotomia ou traqueostomia. A seguir, relatamos casos de crianças cuja remoção de corpos estranhos aspirados para a via aérea foi realizada por abertura traqueal. Descrição: revisão retrospectiva de prontuários, com relato de três crianças que aspiraram corpos estranhos para a via aérea. A primeira apresentou ruptura da cânula de traqueostomia, com aspiração da porção distal da mesma. Foi realizada remoção endoscópica através do traqueostoma. A segunda aspirou tampa de caneta, que não conseguia ser removida endoscopicamente, pois a mesma trancava e não passava na região subglótica. Foi realizado, então, traqueotomia cervical e remoção do corpo estranho sob controle endoscópico. A terceira apresentou corpo estranho aspirado para o brônquio principal esquerdo (palito de madeira), que foi removido através de broncoscopia, realizada pelo orifício da traqueostomia. Todas as crianças toleraram o procedimento endoscópico, com remoção do corpo estranho. No paciente em que foi realizada traqueotomia, a traquéia foi suturada após retirada do corpo estranho, não havendo necessidade de realização de traqueostomia. Nas crianças com traqueostomia prévia, a mesma foi recolocada após a retirada do corpo estranho. Comentários: uma minoria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea de criança não pode ser removido somente por endoscopia. Quando o corpo estranho é demasiadamente largo que não passa na região subglótica, ou pontiagudo que possa traumatizar a via aérea, a remoção pode ser realizada por endoscopia, através de traqueotomia ou traqueostomia. |
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Fraga, José Carlos Soares dePires, Alexandra F.Komlós, MarciaTakamatu, Eliziane E.Camargo, Luciano G.F.Contelli, Fábio H.Á.2012-08-31T01:34:56Z20030021-7557http://hdl.handle.net/10183/54749000406460Objetivo: a maioria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea é removida através de endoscopia respiratória. Em situações raras, a retirada deste material tem que ser realizada sob controle endoscópico, através de traqueotomia ou traqueostomia. A seguir, relatamos casos de crianças cuja remoção de corpos estranhos aspirados para a via aérea foi realizada por abertura traqueal. Descrição: revisão retrospectiva de prontuários, com relato de três crianças que aspiraram corpos estranhos para a via aérea. A primeira apresentou ruptura da cânula de traqueostomia, com aspiração da porção distal da mesma. Foi realizada remoção endoscópica através do traqueostoma. A segunda aspirou tampa de caneta, que não conseguia ser removida endoscopicamente, pois a mesma trancava e não passava na região subglótica. Foi realizado, então, traqueotomia cervical e remoção do corpo estranho sob controle endoscópico. A terceira apresentou corpo estranho aspirado para o brônquio principal esquerdo (palito de madeira), que foi removido através de broncoscopia, realizada pelo orifício da traqueostomia. Todas as crianças toleraram o procedimento endoscópico, com remoção do corpo estranho. No paciente em que foi realizada traqueotomia, a traquéia foi suturada após retirada do corpo estranho, não havendo necessidade de realização de traqueostomia. Nas crianças com traqueostomia prévia, a mesma foi recolocada após a retirada do corpo estranho. Comentários: uma minoria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea de criança não pode ser removido somente por endoscopia. Quando o corpo estranho é demasiadamente largo que não passa na região subglótica, ou pontiagudo que possa traumatizar a via aérea, a remoção pode ser realizada por endoscopia, através de traqueotomia ou traqueostomia.Objective: most foreign bodies in the airway are removed by respiratory endoscopy. Rarely, the removal of the foreign body has to be performed through endoscopic control by tracheotomy or tracheostomy. This article reports three cases of foreign body removal in children performed by tracheal opening. Description: retrospective review of records with report of three cases of children who aspirated foreign bodies into the airway. In the first case, there was rupture of the tracheostomy tube, with aspiration of its distal portion. Endoscopic removal was performed by tracheostomy. The second child aspirated a pen cap. It could not be removed by endoscopy because it would not pass through the subglottic region. Cervical tracheotomy was performed and the foreign body was removed with endoscopic control. In the last case, the foreign body was in the left main bronchus. It was removed by bronchoscopy through tracheostomy opening. All children presented good outcome after the endoscopic procedure. The trachea of the patient submitted to tracheotomy was sutured after the foreign body removal. Tracheostomy was not necessary. In the children with previous tracheostomy, the tube was put back after the foreign body removal. Comments: most foreign bodies in the airway of children can be removed by endoscopy. When the foreign body is too large to pass through the subglottic region, or so sharp that it can injure the airway, the use of tracheotomy or tracheostomy is indicated.application/pdfporJornal de pediatria. Vol. 79, n. 4 (2003), p. 369-372Corpos estranhosTraqueotomiaTraqueostomiaAirway foreign bodyTracheotomyBronchoscopyRemoção de corpo estranho da via aérea de criança por broncoscopia através traqueotomia ou traqueostomiaBronchoscopic removal of foreing body from airway through tracheotomy or tracheostomy info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000406460.pdf000406460.pdfTexto completoapplication/pdf31711http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/54749/1/000406460.pdfae869290868b9b0fb927644bd76a9c5dMD51TEXT000406460.pdf.txt000406460.pdf.txtExtracted Texttext/plain17643http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/54749/2/000406460.pdf.txt93f41d54bee882a8f3924334867455a8MD52THUMBNAIL000406460.pdf.jpg000406460.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1790http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/54749/3/000406460.pdf.jpg69d778da573bceb4c023539f263b2914MD5310183/547492018-10-26 10:02:26.166oai:www.lume.ufrgs.br:10183/54749Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T13:02:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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