Influência do processo de secagem e condição de armazenamento de extratos secos de Bauhinia forficata e Passiflora alata sobre seu perfil de dissolução
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de plantas medicinais (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722015000100067 |
Resumo: | No Brasil, os produtos fitoterápicos são considerados medicamentos, sendo necessário o estabelecimento de estudos que assegurem a manutenção dos requisitos de qualidade durante o processamento e o armazenamento. Testes de dissolução podem ser empregados para se estimar a biodisponibilidade de um fármaco, sendo uma análise rotineira no desenvolvimento e controle de qualidade de medicamentos alopáticos. A determinação do perfil de dissolução de fitoterápicos também pode ser um importante critério para avaliação da sua qualidade lote-a-lote, bem como para os estudos de desenvolvimento e de estabilidade. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência dos métodos de secagem e da condição de armazenagem sobre os perfis de dissolução dos flavonoides totais de extratos secos de duas plantas medicinais bastante difundidas no Brasil, a Bauhinia forficata e a Passiflora alata. Os extratos secos foram produzidos pelo processo de secagem em leito de jorro e em spray drying, sendo submetidos a condições de armazenagem aceleradas (temperatura de 40 ± 2ºC e umidade relativa de 75 ± 5%, por um período de 90 dias). Os perfis de dissolução foram obtidos para amostras de extratos secos antes e após o período de armazenamento. O teor de flavonoides totais foi quantificado por espectrofotometria. Os extratos secos de B. forficata e P. alata apresentaram adequada liberação de flavonoides nos ensaios de dissolução. Os extratos secos de Passiflora alata apresentaram completa dissolução dos flavonoides, 92% e 98% dos teores originais após 60 minutos de ensaio, respectivamente para o extrato seco em leito de jorro e em spray drying. |
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Influência do processo de secagem e condição de armazenamento de extratos secos de Bauhinia forficata e Passiflora alata sobre seu perfil de dissoluçãoBauhinia forficataPassiflora alataprocessos de secagemextratos secos padronizadosperfil de dissoluçãoNo Brasil, os produtos fitoterápicos são considerados medicamentos, sendo necessário o estabelecimento de estudos que assegurem a manutenção dos requisitos de qualidade durante o processamento e o armazenamento. Testes de dissolução podem ser empregados para se estimar a biodisponibilidade de um fármaco, sendo uma análise rotineira no desenvolvimento e controle de qualidade de medicamentos alopáticos. A determinação do perfil de dissolução de fitoterápicos também pode ser um importante critério para avaliação da sua qualidade lote-a-lote, bem como para os estudos de desenvolvimento e de estabilidade. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência dos métodos de secagem e da condição de armazenagem sobre os perfis de dissolução dos flavonoides totais de extratos secos de duas plantas medicinais bastante difundidas no Brasil, a Bauhinia forficata e a Passiflora alata. Os extratos secos foram produzidos pelo processo de secagem em leito de jorro e em spray drying, sendo submetidos a condições de armazenagem aceleradas (temperatura de 40 ± 2ºC e umidade relativa de 75 ± 5%, por um período de 90 dias). Os perfis de dissolução foram obtidos para amostras de extratos secos antes e após o período de armazenamento. O teor de flavonoides totais foi quantificado por espectrofotometria. Os extratos secos de B. forficata e P. alata apresentaram adequada liberação de flavonoides nos ensaios de dissolução. Os extratos secos de Passiflora alata apresentaram completa dissolução dos flavonoides, 92% e 98% dos teores originais após 60 minutos de ensaio, respectivamente para o extrato seco em leito de jorro e em spray drying.Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais2015-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722015000100067Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.17 n.1 2015reponame:Revista brasileira de plantas medicinais (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:SBPM10.1590/1983-084X/11_137info:eu-repo/semantics/openAccessSOUZA,C.R.F.FERNANDES,L.P.BOTT,R.F.OLIVEIRA,W.P.por2015-03-31T00:00:00Zoai:scielo:S1516-05722015000100067Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-0572&lng=en&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbpm.sbpm@gmail.com1983-084X1516-0572opendoar:2015-03-31T00:00Revista brasileira de plantas medicinais (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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No Brasil, os produtos fitoterápicos são considerados medicamentos, sendo necessário o estabelecimento de estudos que assegurem a manutenção dos requisitos de qualidade durante o processamento e o armazenamento. Testes de dissolução podem ser empregados para se estimar a biodisponibilidade de um fármaco, sendo uma análise rotineira no desenvolvimento e controle de qualidade de medicamentos alopáticos. A determinação do perfil de dissolução de fitoterápicos também pode ser um importante critério para avaliação da sua qualidade lote-a-lote, bem como para os estudos de desenvolvimento e de estabilidade. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência dos métodos de secagem e da condição de armazenagem sobre os perfis de dissolução dos flavonoides totais de extratos secos de duas plantas medicinais bastante difundidas no Brasil, a Bauhinia forficata e a Passiflora alata. Os extratos secos foram produzidos pelo processo de secagem em leito de jorro e em spray drying, sendo submetidos a condições de armazenagem aceleradas (temperatura de 40 ± 2ºC e umidade relativa de 75 ± 5%, por um período de 90 dias). Os perfis de dissolução foram obtidos para amostras de extratos secos antes e após o período de armazenamento. O teor de flavonoides totais foi quantificado por espectrofotometria. Os extratos secos de B. forficata e P. alata apresentaram adequada liberação de flavonoides nos ensaios de dissolução. Os extratos secos de Passiflora alata apresentaram completa dissolução dos flavonoides, 92% e 98% dos teores originais após 60 minutos de ensaio, respectivamente para o extrato seco em leito de jorro e em spray drying. |
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