Farinha da casca do fruto de Passiflora edulis f. flavicarpa Deg (maracujá-amarelo): do potencial terapêutico aos efeitos adversos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COQUEIRO,A.Y.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: PEREIRA,J.R.R., GALANTE,F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722016000200563
Resumo: RESUMO O maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg) é considerado um alimento funcional, visto que, além de funções nutricionais, desempenha ações em vias metabólicas específicas. A farinha da casca do maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg) é rica em pectina. Esta fibra reduz a absorção de glicídios e lipídios, influenciando no metabolismo destes nutrientes. Portadores de patologias associadas às alterações no metabolismo glicêmico e lipidêmico têm utilizado este recurso de forma indiscriminada. Porém, substâncias designadas glicosídeos cianogênicos, presentes na casca do fruto são tóxicas ao organismo e prejudiciais à saúde. Ademais, o uso exacerbado de agrotóxicos na produção do maracujá é preocupante e a ingestão destes compostos também pode acarretar complicações à saúde. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi sintetizar o conhecimento disponível referente aos efeitos terapêuticos e colaterais da suplementação com a farinha da casca do maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg). Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas SCIELO, LILACS e PUBMED, sem limitação quanto ao período de publicação. Os estudos inclusos no trabalho, de forma unânime, apresentam eficácia da suplementação com a farinha da casca do maracujá-amarelo. A trituração da casca do fruto, realizada no processo de obtenção da farinha, é incapaz de promover redução de glicosídeos cianogênicos e agrotóxicos, permitindo que os indivíduos submetidos à suplementação estejam susceptíveis aos efeitos tóxicos destes compostos. Dessa forma, o desenvolvimento de estudos que avaliem a toxicidade da suplementação por períodos crônicos é de suma importância. Referente ao uso de agrotóxicos, a produção da farinha com frutos orgânicos pode ser uma alternativa para atenuar a toxicidade, sendo necessária a elucidação desta hipótese através de estudos.
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