A ação do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) no processo cicatricial de lesões cutâneas em ratos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BEZERRA,N.K.M.S.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: BARROS,T.L., COELHO,N.P.M.F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722015000600875
Resumo: RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do óleo de pequi no processo cicatricial de lesões cutâneas em ratos. A pesquisa foi iniciada após a provação da CEUA- FACID sob o nº de protocolo 005/12 e obedeceu aos princípios éticos da experimentação animal de acordo com a Lei Federal nº 11.794/2008. Foram utilizados 20 ratos machos, Wistar (Rattusnorvegicus), peso corpóreo de 300-350g, divididos aleatoriamente em dois grupos iguais: GI- controle (C); GII- tratado com óleo de pequi (T). Cada grupo foi dividido em dois subgrupos, de cinco animais cada, conforme os tempos experimentais estudados de 7(A) e 14(B) dias. Após anestesia e antissepsia foi produzida cirurgicamente ferida circular de 2,5 cm de diâmetro na região dorso lombar do animal. Os animais do Grupo II foram tratados com aplicação tópica diária de 1 ml do óleo de pequi, respeitando os tempos experimentais descritos. Concomitante à mensuração da área da lesão, os ratos foram eutanasiados para realização do processamento histológico e análise do percentual de regressão das lesões. No grupo GII nos diferentes tempos experimentais de 7 e 14 dias foi observado maior percentual de regressão das lesões em relação ao GI (p < 0,05). A partir da análise histológica foi possível detectar que no GII houve menor número de células inflamatórias e maior número de fibroblastos em relação ao GI nos diferentes tempos experimentais (p < 0,001). Conclui-se que o uso do óleo de pequi apresentou influência positiva no processo de reparo de lesões cutâneas em ratos, por promover maior velocidade do reparo tecidual, fato evidenciado pelo fechamento mais rápido das feridas e observação de características inflamatórias reduzidas no grupo tratado em relação ao grupo controle, sugerindo que a inflamação pode já ter regredido no grupo tratado.
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