Avaliação da toxicidade aguda e da atividade cicatrizante dos extratos etanólicos das folhas e raízes da Memora nodosa (Silva Manso) Miers (Bignoniaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tresvenzol,L.M.F
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Parente,L.M.L., Lino Júnior,R.S., Fiuza,T.S., Bara,M.T.F., Cunha,L.C., Laxor,L.P., Miguel,M.P., Paula,J.R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722013000300016
Resumo: Memora nodosa (Silva Manso) Miers é uma espécie da flora do Cerrado cujas folhas e caules são utilizados popularmente no tratamento de feridas e úlceras externas, enquanto as raízes são empregadas para dores abdominais e no tratamento da sarna. O objetivo desse trabalho foi avaliar a toxicidade aguda dos extratos etanólicos das folhas e raízes nas doses de 2000 e 5000 mg kg-1 em ratos e camundongos e a atividade cicatrizante das soluções aquosas contendo 2% desses extratos em feridas cutâneas em ratos. A contração das bordas das feridas foi avaliada por análises histológicas e morfométricas após 4, 7 e 14 dias de tratamento e por reação imunohistoquímica após 7 dias de tratamento. Os extratos etanólicos das folhas e raízes não apresentaram toxicidade na dose de 2000 mg kg-1 para ratos e camundongos e na dose de 5000 mg kg-1 para ratos. Nos camundongos, a dose de 5000 mg kg-1 dos extratos das folhas e raízes provocou alterações histológicas no fígado. Não foram observadas diferenças significativas na contração das feridas entre os grupos tratados com os extratos das folhas e das raízes e o controle após 4 e 7 dias de tratamento. Após 14 dias de tratamento, 50% dos animais tratados com o extrato das raízes apresentaram reepitelização total das feridas e reconstrução parcial dos anexos. A alantoína, isolada do extrato etanólico da raiz, pode ser considerada como um dos metabólitos secundários responsáveis pela aceleração da reepitelização.
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