Extrato de alho no controle in vitro e in vivo da antracnose da videira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de plantas medicinais (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722012000300019 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência in vitro e in vivo do extrato bruto de alho no controle da antracnose da videira (Elsinoe ampelina). No primeiro experimento in vitro, adicionaram-se doses de 0, 5, 10, 15, 20, 25 ou 30 mL L-1 de extrato bruto de alho em meio batata-dextrose-ágar (BDA) antes da esterilização em autoclave e em meio fundente. Após 3, 5, 7 e 9 dias de incubação a 24 ± 2ºC e fotoperíodo de 16 horas, mensurou-se o crescimento micelial de E. ampelina. No segundo experimento in vitro, repetiu-se a metodologia de adição de extrato em meio fundente acrescentando 2,5 mL L-1 de óleo vegetal e uma testemunha absoluta somente com BDA. Avaliação da germinação de E. ampelina foi realizada após duas horas e após quatro horas de incubação a 24ºC e luz constante. O delineamento experimental utilizado para os experimentos in vitro foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e parcela experimental constituída por uma placa de Petri. No experimento a campo, logo após a poda da videira cv. Isabel pulverizou-se semanalmente, sobre as folhas da planta, as doses de extrato bruto de alho acrescida do óleo, exceto na testemunha absoluta (sem tratamento). A partir dos primeiros sintomas da antracnose da videira, avaliou-se a severidade que foi expressa em área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD). O delineamento foi em blocos ao acaso com cinco repetições. Constatou-se que o extrato bruto de alho reduziu o crescimento micelial do patógeno, principalmente ao adicioná-lo em meio de cultura, antes da esterilização, quando expressou o máximo potencial antifúngico. Ao adicionar o óleo vegetal às doses de extrato, constatou-se inibição total nas doses de 25 ou 30 mL L-1. Este efeito aditivo entre esses compostos também foi constato no teste de germinação de E. ampelina. Em condições de campo, o extrato bruto de alho reduziu a AACPD em 83,59% na dose de 25 mL L-1. |
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Extrato de alho no controle in vitro e in vivo da antracnose da videiraAllium sativumElsinoe ampelinaVitis labruscaprodução orgânicaO objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência in vitro e in vivo do extrato bruto de alho no controle da antracnose da videira (Elsinoe ampelina). No primeiro experimento in vitro, adicionaram-se doses de 0, 5, 10, 15, 20, 25 ou 30 mL L-1 de extrato bruto de alho em meio batata-dextrose-ágar (BDA) antes da esterilização em autoclave e em meio fundente. Após 3, 5, 7 e 9 dias de incubação a 24 ± 2ºC e fotoperíodo de 16 horas, mensurou-se o crescimento micelial de E. ampelina. No segundo experimento in vitro, repetiu-se a metodologia de adição de extrato em meio fundente acrescentando 2,5 mL L-1 de óleo vegetal e uma testemunha absoluta somente com BDA. Avaliação da germinação de E. ampelina foi realizada após duas horas e após quatro horas de incubação a 24ºC e luz constante. O delineamento experimental utilizado para os experimentos in vitro foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e parcela experimental constituída por uma placa de Petri. No experimento a campo, logo após a poda da videira cv. Isabel pulverizou-se semanalmente, sobre as folhas da planta, as doses de extrato bruto de alho acrescida do óleo, exceto na testemunha absoluta (sem tratamento). A partir dos primeiros sintomas da antracnose da videira, avaliou-se a severidade que foi expressa em área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD). O delineamento foi em blocos ao acaso com cinco repetições. Constatou-se que o extrato bruto de alho reduziu o crescimento micelial do patógeno, principalmente ao adicioná-lo em meio de cultura, antes da esterilização, quando expressou o máximo potencial antifúngico. Ao adicionar o óleo vegetal às doses de extrato, constatou-se inibição total nas doses de 25 ou 30 mL L-1. Este efeito aditivo entre esses compostos também foi constato no teste de germinação de E. ampelina. Em condições de campo, o extrato bruto de alho reduziu a AACPD em 83,59% na dose de 25 mL L-1.Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais2012-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722012000300019Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.14 n.3 2012reponame:Revista brasileira de plantas medicinais (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:SBPM10.1590/S1516-05722012000300019info:eu-repo/semantics/openAccessLeite,C.D.Maia,A.J.Botelho,R.V.Faria,C.M.D.R.Machado,D.por2012-12-03T00:00:00Zoai:scielo:S1516-05722012000300019Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-0572&lng=en&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbpm.sbpm@gmail.com1983-084X1516-0572opendoar:2012-12-03T00:00Revista brasileira de plantas medicinais (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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