Padrões de sibilância respiratória do nascimento até o início da adolescência: coorte de Pelotas (RS) Brasil, 1993-2004
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132008000600003 |
Resumo: | OBJETIVO: Estudar a prevalência dos padrões de sibilância respiratória e suas associações com variáveis independentes. MÉTODOS: Coorte de nascidos vivos, 1993, Pelotas (RS); subamostra sistemática de 20% da coorte original acompanhada aos 6 e 12 meses e 4 anos; aos 10-12 anos localizou-se 87,5% da coorte original. Definição dos padrões: transitório: chiado até 4 anos e ausência de chiado aos 10-12 anos; persistente: chiado em todos acompanhamentos; início tardio: chiado aos 10-12 anos. Variáveis independentes: gênero; cor da pele; renda familiar; fumo/asma na gravidez; amamentação; infecção respiratória/diarréia (1º ano); alergia e asma na família (4 e 10-12 anos); diagnóstico médico de rinite/eczema (10-12 anos). RESULTADOS: O total da subamostra foi de 897 adolescentes. Prevalência (IC95%) dos padrões de sibilância: transitório 43,9% (40,7-47,2);persistente 6,4% (4,8-8,0); de início tardio 3,3% (2,2-4,5). O transitório foi mais freqüente em crianças de famílias de baixa renda, com menor duração da amamentação, relato de infecções respiratórias (1º ano) e história familiar de asma (4 anos); o persistente foi quase duas vezes mais freqüente em meninos, em filhos de mulheres com asma na gravidez, com infecções respiratórias (1º ano) e história familiar de asma (4 e 10-12 anos); de início tardio mostrou maior prevalência naqueles com asma na família (10-12 anos) e diagnóstico médico de rinite (10-12 anos); menor prevalência em quem relatou infecções respiratórias (1º ano) e diagnóstico médico de eczema (10-12 anos). CONCLUSÕES: O conhecimento das associações dos padrões sibilantes permite a adoção de medidas preventivas e terapêuticas. |
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