Influência do tamanho do frasco de tuberculina nos resultados da prova tuberculínica
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132005000200010 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A solução de tuberculina é armazenada em frascos de diferentes tamanhos. Sua adsorção ao frasco pode influenciar o resultado da prova tuberculínica. OBJETIVO: Avaliar o efeito do tamanho do frasco de armazenamento da tuberculina nos resultados obtidos na prova tuberculínica. MÉTODO: Sessenta e três pacientes internados com diagnóstico de tuberculose ativa foram submetidos a duas provas tuberculínicas simultâneas, em ambos os antebraços. A técnica usada foi a de Mantoux e consistiu na aplicação de 0,1 ml de tuberculina armazenada em frascos de 5 ml ou de 1,5 ml, no antebraço direito e no antebraço esquerdo, de forma aleatória. A leitura da induração foi efetuada de forma cega por um único leitor treinado previamente. As leituras com diferenças de até 2 mm foram consideradas resultados concordantes. RESULTADOS: Vinte e um pacientes não tiveram induração e foram excluídos da análise. Entre os 42 pacientes restantes, a média dos diâmetros das indurações obtidas nas provas com tuberculina armazenada nos frascos grandes foi maior do que as obtidas com a armazenada em frascos pequenos. A concordância entre as leituras foi obtida em 40,5% delas (17/42), e a diferença foi negativa (frasco grande menor que frasco pequeno) em 16,7% (7/42) e positiva em 42,9% delas (18/42). CONCLUSÃO: O tamanho do frasco de armazenamento da tuberculina pode influenciar o resultado da prova tuberculínica. A adsorção da tuberculina à parede do frasco pode explicar o fenômeno. Os autores alertam para o impacto dessas variações nos estudos epidemiológicos e operacionais. |
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