Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000500007 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O desenvolvimento prematuro de aterosclerose em lúpus eritematoso sistêmico tem sido amplamente divulgado. Anticorpo antilipoproteína lipase pode ser uma das causas que contribuem para esta doença. OBJETIVO: Avaliar o grau de risco coronariano devido a autoanticorpos em termos de placa carotídea em pacientes com lúpus. PACIENTES E MÉTODOS: Comparamos 114 pacientes com lúpus documentado e 111 controles normais pareados por sexo e idade. Antilipoproteína lipase (A-LPL), antilipoproteínas de baixa densidade oxidada (A-OXLDL), e antilipoproteínas de baixa densidade (A-LDL) foram medidos pelo teste imunoenzimático - ELISA. LDL-triglicéride (LDL-Trig) e HDL-Trig também foram dosados. A placa foi medida por ultrassom bilateral de carótida. RESULTADOS: 45,6% dos pacientes foram positivos para A-LDL e 34,4% para A-OXLDL; 44% dos controles foram positivos para A-LDL e 20% para A-OXLDL. O risco aumentou acentuadamente nos subgrupos com níveis elevados de anticorpos. Pacientes com A-LDL e A-OXLDL > 0,40 (n = 12) mostraram correlações de risco coronariano de: ALDL vs LDL-Trig = 0,7008, P = 0,0111; ultrassom bilateral vs colesterol = 0,62205, P = 0,0308; LDL-Trig vs infarto do miocárdio (IM) = 0,76562, P =0,0037; triglicerídeos totais vs IM = 0,78191, P = 0.0027); LDL-Trig/LDL-colesterol vs IM = 0,80493, P = 0,0016; A-OXLDL vs USBL = 0,71930, P = 0,0084. Correlações do SLEDAI com as variáveis de risco foram altamente significativas somente nos subgrupos com níveis elevados de anticorpos (SLEDAI x A-OXLDL = 0,70366, P = 0,0107). CONCLUSÃO: A-LPL inicia o desenvolvimento de mutações de LDL, seguido pela produção de anticorpos, formação da placa e do risco coronariano em alguns pacientes com lúpus erimatoso sistêmico (LES). |
id |
SBR-1_25c6191d7e2f134241017b9ba585f735 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0482-50042010000500007 |
network_acronym_str |
SBR-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmicodislipidemiastriglicerídeoslipase lipoproteicaateroscleroselúpus eritematoso sistêmicoINTRODUÇÃO: O desenvolvimento prematuro de aterosclerose em lúpus eritematoso sistêmico tem sido amplamente divulgado. Anticorpo antilipoproteína lipase pode ser uma das causas que contribuem para esta doença. OBJETIVO: Avaliar o grau de risco coronariano devido a autoanticorpos em termos de placa carotídea em pacientes com lúpus. PACIENTES E MÉTODOS: Comparamos 114 pacientes com lúpus documentado e 111 controles normais pareados por sexo e idade. Antilipoproteína lipase (A-LPL), antilipoproteínas de baixa densidade oxidada (A-OXLDL), e antilipoproteínas de baixa densidade (A-LDL) foram medidos pelo teste imunoenzimático - ELISA. LDL-triglicéride (LDL-Trig) e HDL-Trig também foram dosados. A placa foi medida por ultrassom bilateral de carótida. RESULTADOS: 45,6% dos pacientes foram positivos para A-LDL e 34,4% para A-OXLDL; 44% dos controles foram positivos para A-LDL e 20% para A-OXLDL. O risco aumentou acentuadamente nos subgrupos com níveis elevados de anticorpos. Pacientes com A-LDL e A-OXLDL > 0,40 (n = 12) mostraram correlações de risco coronariano de: ALDL vs LDL-Trig = 0,7008, P = 0,0111; ultrassom bilateral vs colesterol = 0,62205, P = 0,0308; LDL-Trig vs infarto do miocárdio (IM) = 0,76562, P =0,0037; triglicerídeos totais vs IM = 0,78191, P = 0.0027); LDL-Trig/LDL-colesterol vs IM = 0,80493, P = 0,0016; A-OXLDL vs USBL = 0,71930, P = 0,0084. Correlações do SLEDAI com as variáveis de risco foram altamente significativas somente nos subgrupos com níveis elevados de anticorpos (SLEDAI x A-OXLDL = 0,70366, P = 0,0107). CONCLUSÃO: A-LPL inicia o desenvolvimento de mutações de LDL, seguido pela produção de anticorpos, formação da placa e do risco coronariano em alguns pacientes com lúpus erimatoso sistêmico (LES).Sociedade Brasileira de Reumatologia2010-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000500007Revista Brasileira de Reumatologia v.50 n.5 2010reponame:Revista Brasileira de Reumatologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)instacron:SBR10.1590/S0482-50042010000500007info:eu-repo/semantics/openAccessFesmire,JamesWolfson-Reichlin,MarianneReichlin,Morrispor2010-11-12T00:00:00Zoai:scielo:S0482-50042010000500007Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0482-5004&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbre@terra.com.br1809-45700482-5004opendoar:2010-11-12T00:00Revista Brasileira de Reumatologia (Online) - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico |
title |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico |
spellingShingle |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico Fesmire,James dislipidemias triglicerídeos lipase lipoproteica aterosclerose lúpus eritematoso sistêmico |
title_short |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico |
title_full |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico |
title_fullStr |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico |
title_full_unstemmed |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico |
title_sort |
Efeitos de autoanticorpos antilipoproteína lipase, antilipoproteína de baixa densidade e antilipoproteína de baixa densidade oxidada sobre o metabolismo lipídico e aterosclerose no lúpus eritematoso sistêmico |
author |
Fesmire,James |
author_facet |
Fesmire,James Wolfson-Reichlin,Marianne Reichlin,Morris |
author_role |
author |
author2 |
Wolfson-Reichlin,Marianne Reichlin,Morris |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fesmire,James Wolfson-Reichlin,Marianne Reichlin,Morris |
dc.subject.por.fl_str_mv |
dislipidemias triglicerídeos lipase lipoproteica aterosclerose lúpus eritematoso sistêmico |
topic |
dislipidemias triglicerídeos lipase lipoproteica aterosclerose lúpus eritematoso sistêmico |
description |
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento prematuro de aterosclerose em lúpus eritematoso sistêmico tem sido amplamente divulgado. Anticorpo antilipoproteína lipase pode ser uma das causas que contribuem para esta doença. OBJETIVO: Avaliar o grau de risco coronariano devido a autoanticorpos em termos de placa carotídea em pacientes com lúpus. PACIENTES E MÉTODOS: Comparamos 114 pacientes com lúpus documentado e 111 controles normais pareados por sexo e idade. Antilipoproteína lipase (A-LPL), antilipoproteínas de baixa densidade oxidada (A-OXLDL), e antilipoproteínas de baixa densidade (A-LDL) foram medidos pelo teste imunoenzimático - ELISA. LDL-triglicéride (LDL-Trig) e HDL-Trig também foram dosados. A placa foi medida por ultrassom bilateral de carótida. RESULTADOS: 45,6% dos pacientes foram positivos para A-LDL e 34,4% para A-OXLDL; 44% dos controles foram positivos para A-LDL e 20% para A-OXLDL. O risco aumentou acentuadamente nos subgrupos com níveis elevados de anticorpos. Pacientes com A-LDL e A-OXLDL > 0,40 (n = 12) mostraram correlações de risco coronariano de: ALDL vs LDL-Trig = 0,7008, P = 0,0111; ultrassom bilateral vs colesterol = 0,62205, P = 0,0308; LDL-Trig vs infarto do miocárdio (IM) = 0,76562, P =0,0037; triglicerídeos totais vs IM = 0,78191, P = 0.0027); LDL-Trig/LDL-colesterol vs IM = 0,80493, P = 0,0016; A-OXLDL vs USBL = 0,71930, P = 0,0084. Correlações do SLEDAI com as variáveis de risco foram altamente significativas somente nos subgrupos com níveis elevados de anticorpos (SLEDAI x A-OXLDL = 0,70366, P = 0,0107). CONCLUSÃO: A-LPL inicia o desenvolvimento de mutações de LDL, seguido pela produção de anticorpos, formação da placa e do risco coronariano em alguns pacientes com lúpus erimatoso sistêmico (LES). |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000500007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042010000500007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0482-50042010000500007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Reumatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Reumatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Reumatologia v.50 n.5 2010 reponame:Revista Brasileira de Reumatologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) instacron:SBR |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) |
instacron_str |
SBR |
institution |
SBR |
reponame_str |
Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Reumatologia (Online) - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbre@terra.com.br |
_version_ |
1750318049626423296 |