Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042008000200004 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a ocorrência e a distribuição das alterações macrovasculares em uma população com esclerose sistêmica (ES) por meio da ultra-sonografia Doppler (USG Doppler) e do índice tornozelo-braço (ITB). Foi investigada a associação destes achados com as características demográficas e clínicas dos pacientes, bem como fatores de risco e antecedentes da doença ateromatosa. MÉTODOS: Estudo prospectivo, tipo série de casos, constituído de 20 pacientes, sendo 19 do sexo feminino, com idade média de 46,30 anos. A forma clínica difusa esteve presente em 85% dos pacientes. Todos tinham fenômeno de Raynaud (FR), 55% apresentaram alteração de polpas digitais, 15% úlcera atual de membros e 25% reabsorção de falange. Não houve amputação e 70% apresentaram de um a quatro fatores de risco de aterosclerose. A aorta, as carótidas, bem como as artérias dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) foram estudadas por USG Doppler para a avaliação de espessamento do complexo íntima-medial (CIM), presença de placas e aneurismas. Nas artérias dos MMII, foi também realizado o ITB. RESULTADOS: O ITB foi normal em todos os pacientes, entretanto 12 (60%) destes apresentaram doença macrovascular (DMV), sendo 9 (45%) na aorta, 7 (35%) nos MMII, 6 (30%) nas carótidas e 1 (5%) nas artérias dos MMSS. Observou-se associação entre DMV e alterações de polpas digitais (p = 0,0045). CONCLUSÕES: A USG Doppler identificou DMV em 60% dos pacientes com ES. Nenhum paciente apresentou ITB anormal. Verificou-se associação significante da DMV com as alterações atuais de polpas digitais. As alterações macrovasculares encontradas não estão necessariamente associadas à esclerose sistêmica e podem decorrer do processo aterosclerótico. |
id |
SBR-1_e7e86485b7afdf06fddd24f9f51efa8d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0482-50042008000200004 |
network_acronym_str |
SBR-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmicaesclerose sistêmicadoença macrovascularUSG DopplerateroscleroseOBJETIVO: Avaliar a ocorrência e a distribuição das alterações macrovasculares em uma população com esclerose sistêmica (ES) por meio da ultra-sonografia Doppler (USG Doppler) e do índice tornozelo-braço (ITB). Foi investigada a associação destes achados com as características demográficas e clínicas dos pacientes, bem como fatores de risco e antecedentes da doença ateromatosa. MÉTODOS: Estudo prospectivo, tipo série de casos, constituído de 20 pacientes, sendo 19 do sexo feminino, com idade média de 46,30 anos. A forma clínica difusa esteve presente em 85% dos pacientes. Todos tinham fenômeno de Raynaud (FR), 55% apresentaram alteração de polpas digitais, 15% úlcera atual de membros e 25% reabsorção de falange. Não houve amputação e 70% apresentaram de um a quatro fatores de risco de aterosclerose. A aorta, as carótidas, bem como as artérias dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) foram estudadas por USG Doppler para a avaliação de espessamento do complexo íntima-medial (CIM), presença de placas e aneurismas. Nas artérias dos MMII, foi também realizado o ITB. RESULTADOS: O ITB foi normal em todos os pacientes, entretanto 12 (60%) destes apresentaram doença macrovascular (DMV), sendo 9 (45%) na aorta, 7 (35%) nos MMII, 6 (30%) nas carótidas e 1 (5%) nas artérias dos MMSS. Observou-se associação entre DMV e alterações de polpas digitais (p = 0,0045). CONCLUSÕES: A USG Doppler identificou DMV em 60% dos pacientes com ES. Nenhum paciente apresentou ITB anormal. Verificou-se associação significante da DMV com as alterações atuais de polpas digitais. As alterações macrovasculares encontradas não estão necessariamente associadas à esclerose sistêmica e podem decorrer do processo aterosclerótico.Sociedade Brasileira de Reumatologia2008-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042008000200004Revista Brasileira de Reumatologia v.48 n.2 2008reponame:Revista Brasileira de Reumatologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)instacron:SBR10.1590/S0482-50042008000200004info:eu-repo/semantics/openAccessGodoi,Emmanuelle Tenório Albuquerque MadrugaBarbosa,Alexandre DominguesGodoi,Juannicelle Tenório Albuquerque MadrugaRamos,Mariana Atanásio MoraisGodoi,Jocelene Tenório Albuquerque MadrugaMarques,Sílvio Romero de BarrosDuarte,Ângela Luzia Branco Pintopor2008-06-23T00:00:00Zoai:scielo:S0482-50042008000200004Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0482-5004&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbre@terra.com.br1809-45700482-5004opendoar:2008-06-23T00:00Revista Brasileira de Reumatologia (Online) - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica |
title |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica |
spellingShingle |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica Godoi,Emmanuelle Tenório Albuquerque Madruga esclerose sistêmica doença macrovascular USG Doppler aterosclerose |
title_short |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica |
title_full |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica |
title_fullStr |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica |
title_full_unstemmed |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica |
title_sort |
Estudo da macrovasculatura por ultra-sonografia Doppler na esclerose sistêmica |
author |
Godoi,Emmanuelle Tenório Albuquerque Madruga |
author_facet |
Godoi,Emmanuelle Tenório Albuquerque Madruga Barbosa,Alexandre Domingues Godoi,Juannicelle Tenório Albuquerque Madruga Ramos,Mariana Atanásio Morais Godoi,Jocelene Tenório Albuquerque Madruga Marques,Sílvio Romero de Barros Duarte,Ângela Luzia Branco Pinto |
author_role |
author |
author2 |
Barbosa,Alexandre Domingues Godoi,Juannicelle Tenório Albuquerque Madruga Ramos,Mariana Atanásio Morais Godoi,Jocelene Tenório Albuquerque Madruga Marques,Sílvio Romero de Barros Duarte,Ângela Luzia Branco Pinto |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Godoi,Emmanuelle Tenório Albuquerque Madruga Barbosa,Alexandre Domingues Godoi,Juannicelle Tenório Albuquerque Madruga Ramos,Mariana Atanásio Morais Godoi,Jocelene Tenório Albuquerque Madruga Marques,Sílvio Romero de Barros Duarte,Ângela Luzia Branco Pinto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
esclerose sistêmica doença macrovascular USG Doppler aterosclerose |
topic |
esclerose sistêmica doença macrovascular USG Doppler aterosclerose |
description |
OBJETIVO: Avaliar a ocorrência e a distribuição das alterações macrovasculares em uma população com esclerose sistêmica (ES) por meio da ultra-sonografia Doppler (USG Doppler) e do índice tornozelo-braço (ITB). Foi investigada a associação destes achados com as características demográficas e clínicas dos pacientes, bem como fatores de risco e antecedentes da doença ateromatosa. MÉTODOS: Estudo prospectivo, tipo série de casos, constituído de 20 pacientes, sendo 19 do sexo feminino, com idade média de 46,30 anos. A forma clínica difusa esteve presente em 85% dos pacientes. Todos tinham fenômeno de Raynaud (FR), 55% apresentaram alteração de polpas digitais, 15% úlcera atual de membros e 25% reabsorção de falange. Não houve amputação e 70% apresentaram de um a quatro fatores de risco de aterosclerose. A aorta, as carótidas, bem como as artérias dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) foram estudadas por USG Doppler para a avaliação de espessamento do complexo íntima-medial (CIM), presença de placas e aneurismas. Nas artérias dos MMII, foi também realizado o ITB. RESULTADOS: O ITB foi normal em todos os pacientes, entretanto 12 (60%) destes apresentaram doença macrovascular (DMV), sendo 9 (45%) na aorta, 7 (35%) nos MMII, 6 (30%) nas carótidas e 1 (5%) nas artérias dos MMSS. Observou-se associação entre DMV e alterações de polpas digitais (p = 0,0045). CONCLUSÕES: A USG Doppler identificou DMV em 60% dos pacientes com ES. Nenhum paciente apresentou ITB anormal. Verificou-se associação significante da DMV com as alterações atuais de polpas digitais. As alterações macrovasculares encontradas não estão necessariamente associadas à esclerose sistêmica e podem decorrer do processo aterosclerótico. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042008000200004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042008000200004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0482-50042008000200004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Reumatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Reumatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Reumatologia v.48 n.2 2008 reponame:Revista Brasileira de Reumatologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) instacron:SBR |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) |
instacron_str |
SBR |
institution |
SBR |
reponame_str |
Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Reumatologia (Online) - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbre@terra.com.br |
_version_ |
1750318048809582592 |