Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simioni,Fabiano Luís
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Andrade,Ivo Francisco de, Ladeira,Márcio Machado, Gonçalves,Tarcisio de Moraes, Mata Júnior,João Irineo da, Campos,Fabrício Rodrigues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009001000027
Resumo: Objetivou-se avaliar os níveis de suplementação proteico-energética, oferecida em diferentes frequências, a animais em recria mantidos em pastagem de Bracharia decumbens na estação seca do ano. Foram utilizados 25 novilhos não-castrados, com peso inicial médio de 191 kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições por tratamento, em arranjo fatorial 2 × 2 + 1, ou seja, dois níveis de suplementação energético-proteica (0,3 e 0,6% em relação ao peso vivo (PV) do animal), duas frequências de fornecimento - diariamente ou em dias alternados (dia sim, dia não) - mais um tratamento adicional (apenas suplementação mineral). O consumo de matéria seca da forragem (CMSF) foi estimado utilizando-se os indicadores óxido crômico e matéria seca indigestível (MSi). O consumo de matéria seca do suplemento foi medido diariamente, uma vez que o suplemento foi fornecido individualmente. A suplementação aumentou o consumo de matéria seca total e o ganho médio diário (1,66% do PV e 290 g/dia) em comparação ao suplemento adicional (1,49% do PV e 107 g/dia de perda média diária de PV). Os consumos de matéria seca da forragem e de fibra em detergente neutro foram maiores nos animais que receberam apenas mistura mineral (1,48 e 1,1% do PV, respectivamente) e menores naqueles sob suplementação (1,27 e 0,95% do PV, respectivamente). A redução da ingestão de forragem não diferiu entre os níveis de suplementação (média 299 g/dia). No nível de 0,6% do PV, a suplementação promoveu o maior ganho médio diário, em comparação ao nível de 0,3% do PV (343 vs 238 g/dia), porém foi 39% menos eficiente para conversão de suplemento em ganho de peso. Nenhuma variável estudada foi alterada pelas frequências de suplementação. Em comparação à suplementação diária, a suplementação em dias alternados é viável nos níveis estudados.
id SBZ-1_1207a9903654a3c7e681032f7e2b9d1c
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-35982009001000027
network_acronym_str SBZ-1
network_name_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação secaconsumodesempenhoforragemproteico-energéticosuplementoObjetivou-se avaliar os níveis de suplementação proteico-energética, oferecida em diferentes frequências, a animais em recria mantidos em pastagem de Bracharia decumbens na estação seca do ano. Foram utilizados 25 novilhos não-castrados, com peso inicial médio de 191 kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições por tratamento, em arranjo fatorial 2 × 2 + 1, ou seja, dois níveis de suplementação energético-proteica (0,3 e 0,6% em relação ao peso vivo (PV) do animal), duas frequências de fornecimento - diariamente ou em dias alternados (dia sim, dia não) - mais um tratamento adicional (apenas suplementação mineral). O consumo de matéria seca da forragem (CMSF) foi estimado utilizando-se os indicadores óxido crômico e matéria seca indigestível (MSi). O consumo de matéria seca do suplemento foi medido diariamente, uma vez que o suplemento foi fornecido individualmente. A suplementação aumentou o consumo de matéria seca total e o ganho médio diário (1,66% do PV e 290 g/dia) em comparação ao suplemento adicional (1,49% do PV e 107 g/dia de perda média diária de PV). Os consumos de matéria seca da forragem e de fibra em detergente neutro foram maiores nos animais que receberam apenas mistura mineral (1,48 e 1,1% do PV, respectivamente) e menores naqueles sob suplementação (1,27 e 0,95% do PV, respectivamente). A redução da ingestão de forragem não diferiu entre os níveis de suplementação (média 299 g/dia). No nível de 0,6% do PV, a suplementação promoveu o maior ganho médio diário, em comparação ao nível de 0,3% do PV (343 vs 238 g/dia), porém foi 39% menos eficiente para conversão de suplemento em ganho de peso. Nenhuma variável estudada foi alterada pelas frequências de suplementação. Em comparação à suplementação diária, a suplementação em dias alternados é viável nos níveis estudados.Sociedade Brasileira de Zootecnia2009-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009001000027Revista Brasileira de Zootecnia v.38 n.10 2009reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982009001000027info:eu-repo/semantics/openAccessSimioni,Fabiano LuísAndrade,Ivo Francisco deLadeira,Márcio MachadoGonçalves,Tarcisio de MoraesMata Júnior,João Irineo daCampos,Fabrício Rodriguespor2009-11-27T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982009001000027Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2009-11-27T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca
title Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca
spellingShingle Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca
Simioni,Fabiano Luís
consumo
desempenho
forragem
proteico-energético
suplemento
title_short Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca
title_full Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca
title_fullStr Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca
title_full_unstemmed Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca
title_sort Níveis e frequência de suplementação de novilhos de corte a pasto na estação seca
author Simioni,Fabiano Luís
author_facet Simioni,Fabiano Luís
Andrade,Ivo Francisco de
Ladeira,Márcio Machado
Gonçalves,Tarcisio de Moraes
Mata Júnior,João Irineo da
Campos,Fabrício Rodrigues
author_role author
author2 Andrade,Ivo Francisco de
Ladeira,Márcio Machado
Gonçalves,Tarcisio de Moraes
Mata Júnior,João Irineo da
Campos,Fabrício Rodrigues
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Simioni,Fabiano Luís
Andrade,Ivo Francisco de
Ladeira,Márcio Machado
Gonçalves,Tarcisio de Moraes
Mata Júnior,João Irineo da
Campos,Fabrício Rodrigues
dc.subject.por.fl_str_mv consumo
desempenho
forragem
proteico-energético
suplemento
topic consumo
desempenho
forragem
proteico-energético
suplemento
description Objetivou-se avaliar os níveis de suplementação proteico-energética, oferecida em diferentes frequências, a animais em recria mantidos em pastagem de Bracharia decumbens na estação seca do ano. Foram utilizados 25 novilhos não-castrados, com peso inicial médio de 191 kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições por tratamento, em arranjo fatorial 2 × 2 + 1, ou seja, dois níveis de suplementação energético-proteica (0,3 e 0,6% em relação ao peso vivo (PV) do animal), duas frequências de fornecimento - diariamente ou em dias alternados (dia sim, dia não) - mais um tratamento adicional (apenas suplementação mineral). O consumo de matéria seca da forragem (CMSF) foi estimado utilizando-se os indicadores óxido crômico e matéria seca indigestível (MSi). O consumo de matéria seca do suplemento foi medido diariamente, uma vez que o suplemento foi fornecido individualmente. A suplementação aumentou o consumo de matéria seca total e o ganho médio diário (1,66% do PV e 290 g/dia) em comparação ao suplemento adicional (1,49% do PV e 107 g/dia de perda média diária de PV). Os consumos de matéria seca da forragem e de fibra em detergente neutro foram maiores nos animais que receberam apenas mistura mineral (1,48 e 1,1% do PV, respectivamente) e menores naqueles sob suplementação (1,27 e 0,95% do PV, respectivamente). A redução da ingestão de forragem não diferiu entre os níveis de suplementação (média 299 g/dia). No nível de 0,6% do PV, a suplementação promoveu o maior ganho médio diário, em comparação ao nível de 0,3% do PV (343 vs 238 g/dia), porém foi 39% menos eficiente para conversão de suplemento em ganho de peso. Nenhuma variável estudada foi alterada pelas frequências de suplementação. Em comparação à suplementação diária, a suplementação em dias alternados é viável nos níveis estudados.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009001000027
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009001000027
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-35982009001000027
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia v.38 n.10 2009
reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron:SBZ
instname_str Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron_str SBZ
institution SBZ
reponame_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
collection Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
repository.mail.fl_str_mv ||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br
_version_ 1750318144800423936