Valores energéticos de alguns alimentos utilizados em rações para codornas japonesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,Fábio Augusto
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Fassani,Édison José, Rodrigues,Paulo Borges, Silva Filho,José Cleto da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000200017
Resumo: O experimento foi conduzido para determinar os valores energéticos de 12 alimentos para codornas japonesas. Utilizaram-se 280 codornas com 19 semanas de idade, submetidas ao método de coleta total de excretas, em delineamento em blocos casualizados, com dez codornas por unidade experimental. O período experimental teve 32 dias de duração, dividido em quatro ensaios de oito dias, nos quais foram estudados dois grupos de alimentos (protéicos e energéticos), com cinco repetições cada um. Os grupos constaram de alimentos protéicos de origem animal (farinha de carne e ossos, farinha de peixe e farinha de penas e vísceras) e vegetal (farelos de soja 1 e 2) e alimentos energéticos de origem vegetal (milheto, sorgo e farelo de arroz integral) e óleo e gorduras (óleo de soja refinado, gordura de aves, sebo bovino e gordura de suínos). Os alimentos substituíram a ração-referência, à base de milho e farelo de soja, em 20% (protéicos de origem animal), 30% (protéicos de origem vegetal), 40% (energéticos de origem vegetal) e 10% (óleo e gorduras) na matéria natural (MN). Foram avaliados os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e verdadeira (EMV) corrigidos pelo balanço de nitrogênio (EMAn e EMVn), e os coeficientes de metabolização da energia bruta (CMEB). As fontes protéicas estudadas, à exceção da farinha de penas e vísceras, apresentaram valores de EMAn superiores aos encontrados nas tabelas brasileiras para aves e suínos; a farinha de carne e ossos apresentou o maior CMEB (74,06%) e a de penas e vísceras, o menor (56,24%). Os alimentos energéticos avaliados, à exceção do sorgo, apresentaram valores de EMAn superiores aos referenciados nas tabelas brasileiras; o óleo de soja refinado e a gordura de suínos tiveram os maiores CMEB (95,81 e 93,32%, respectivamente), enquanto o farelo de arroz integral apresentou o mais baixo CMEB (61,13%).
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