Padrão de fermentação e composição químico-bromatológica de silagens de jitirana lisa (Ipomoea glabra Choisy) e jitirana peluda (Jacquemontia asarifolia L. B. Smith) frescas e emurchecidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guim,Adriana
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Pimenta Filho,Edgard Cavalcanti, Sousa,Manoel Francisco de, Silva,Márcia Maria Cândido
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000900006
Resumo: Um experimento foi conduzido com objetivo de avaliar o padrão de fermentação e a composição química de silagens de jitirana lisa (Ipomoea glabra Choisy) e jitirana peluda (Jacquemontia asarifolia L. B. Smith) frescas e emurchecidas. Para avaliação do padrão de fermentação, os silos (PVC) foram abertos aos 3, 7, 14, 21 e 28 dias de fermentação. Os delineamentos foram inteiramente casualizados, sendo que para avaliação do padrão de fermentação utilizaram-se parcelas sub-subdivididas, e análise de regressão para o fator tempo; e para a composição química, esquema fatorial 2 x 2 (espécie X tratamento), com quatro repetições. Nas forrageiras antes da ensilagem, foram determinados os valores de pH, N-NH3 (% do NT), carboidratos solúveis (CHOs) e poder tampão (PT). A cada tempo de abertura dos silos, foram realizadas as mesmas análises, exceto CHOs e PT. Para a composição química, após 28 dias de armazenamento, foram realizadas análises de MS, PB, FDA, FDN, MO, MM, EE e carboidratos solúveis residuais. Para as silagens de jitirana lisa emurchecida, verificou-se decréscimo linear da MS (Y= 26,3421 - 0,0526X) ao longo do armazenamento. Houve efeito linear crescente para os teores de N-NH3 das silagens de jitirana lisa fresca (Y=3,6360 + 0,0755X) e jitirana peluda fresca (Y= 3,6209 + 0,0687X). As silagens de jitirana peluda fresca apresentaram maior PB que as de jitirana peluda emurchecida, ao passo que as de jitirana lisa fresca tiveram menor valor de FDN que as de jitirana lisa emurchecida. As duas espécies estudadas são forrageiras nativas do semi-árido nordestino bastante promissoras, constituindo-se em alternativas para a conservação de volumosos via fermentação.
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