Fermentação da proteína de seis alimentos por microrganismos ruminais, incubados puros ou com monensina ou rumensin®

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa,Natália Guarino Souza
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Lana,Rogério de Paula, Mâncio,Antônio Bento, Borges,Arnaldo Chaer, Queiroz,Cesar de, Oliveira,Juliana Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000500027
Resumo: Avaliaram-se os efeitos da fermentação in vitro de seis alimentos: fubá de milho (FM), farelo de soja (FS), farelo de trigo (FT), sorgo (SO), glúten de milho (GM) e uréia (UR), incubados puros ou com o antibiótico monensina, esse na forma pura para análise (Monensina) ou comercial (Rumensin®). O experimento constituiu-se de 18 unidades experimentais [três alimentos energéticos ou protéicos × três tratamentos (controle, monensina ou rumensin) × duas repetições], em que foram analisados os parâmetros ruminais: pH, produção de amônia (NH3), proteína bacteriana (PM), proteína solúvel (PS) e degradabilidade da proteína. As incubações foram feitas por 96 horas, em que as amostras foram coletadas às zero, 24, 48, 72 e 96 horas de fermentação. A leitura do pH foi realizada por um potenciômetro, enquanto as análises de amônia, proteínas microbiana e solúvel foram analisadas por técnicas colorimétricas. Não houve variações significativas no pH ao longo das incubações (6,94 inicial e 7,03 final). Não houve diferença entre as duas fontes de ionóforo testadas, contudo houve efeitos de interação entre antibiótico e alimento. A maior produção de NH3 nos alimentos protéicos foi encontrada para a UR, seguida do FS e GM, sendo reduzida na presença do ionóforo. A PS foi semelhante para os alimentos protéicos, aumentada pelo uso do ionóforo, exceto para a uréia. A PM decresceu para a UR e o FS, porém aumentou para o GM, sem ocorrer efeito de ionóforo. Nos alimentos energéticos a PM foi semelhante para os três alimentos e os ionóforos apenas reduziram a PM do SO. A maior produção de NH3 nos alimentos energéticos, foi encontrada para o FT, seguida do FM e SO. A PS foi semelhante para os alimentos energéticos. Houve correlações significativas das concentrações de NH3 com o pH final e %PB dos alimentos.
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