Efeito da monensina na fermentação da proteína de algumas fontes de alimentos
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000600036 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16631 |
Resumo: | Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da monensina sobre a degradação protéica do farelo de soja, farelo de trigo e fubá de milho. Utilizou-se o líquido de rúmen de um novilho fistulado recebendo 40% de ração concentrada. As incubações foram feitas anaerobicamente a 39ºC, utilizando-se 100 mg de alimentos em 14,7 mL de líquido ruminal e 0,3 mL de etanol contendo ou não monensina dissolvida (5µM de monensina como concentração final nos tubos de incubação). O farelo de soja, comparado ao farelo de trigo e fubá, apresentou maiores valores de produção de amônia, proteína microbiana, pH final e atividade específica de produção de amônia (AEPA). A maior produção de amônia foi atribuída ao alto teor de proteína e alta degradabilidade do farelo de soja e ao maior pH do meio, que aumenta a atividade de desaminação. O farelo de trigo, por sua vez, apresentou maiores valores de pH final e AEPA que o fubá de milho, demonstrando que o milho é um alimento de menor degradabilidade. A monensina diminuiu a AEPA e a degradabilidade da proteína, embora tenha sido mais efetiva em reduzir a degradação da proteína em maiores valores de pH no meio. A monensina proporciona maior eficiência na utilização da proteína pelos ruminantes, quando a dieta apresenta alta relação proteína/carboidrato fermentecível e o pH ruminal é elevado, como no caso de pastagens de gramíneas novas e leguminosas forrageiras. |
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Lana, Rogério de PaulaCunha, Luciane Tavares daBorges, Arnaldo Chaer2018-01-23T10:28:53Z2018-01-23T10:28:53Z2000-04-171806-9290http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000600036http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16631Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da monensina sobre a degradação protéica do farelo de soja, farelo de trigo e fubá de milho. Utilizou-se o líquido de rúmen de um novilho fistulado recebendo 40% de ração concentrada. As incubações foram feitas anaerobicamente a 39ºC, utilizando-se 100 mg de alimentos em 14,7 mL de líquido ruminal e 0,3 mL de etanol contendo ou não monensina dissolvida (5µM de monensina como concentração final nos tubos de incubação). O farelo de soja, comparado ao farelo de trigo e fubá, apresentou maiores valores de produção de amônia, proteína microbiana, pH final e atividade específica de produção de amônia (AEPA). A maior produção de amônia foi atribuída ao alto teor de proteína e alta degradabilidade do farelo de soja e ao maior pH do meio, que aumenta a atividade de desaminação. O farelo de trigo, por sua vez, apresentou maiores valores de pH final e AEPA que o fubá de milho, demonstrando que o milho é um alimento de menor degradabilidade. A monensina diminuiu a AEPA e a degradabilidade da proteína, embora tenha sido mais efetiva em reduzir a degradação da proteína em maiores valores de pH no meio. A monensina proporciona maior eficiência na utilização da proteína pelos ruminantes, quando a dieta apresenta alta relação proteína/carboidrato fermentecível e o pH ruminal é elevado, como no caso de pastagens de gramíneas novas e leguminosas forrageiras.This research aimed to evaluate the monensin effect on protein degradation of soybean meal, wheat middlings and corn meal. The rumen fluid was taken from a fistulated steer fed a 40% concentrate diet. The incubations were done in an anaerobic environment at 39ºC. It was used 100 mg of each feedstuff, 14.7 mL of ruminal fluid and 0.3 mL of ethanol with or without dissolved monensin (5 µM was the final concentration). The soybean meal, compared with wheat middlings and corn meal, showed great values of ammonia production, microbial protein, final pH and specific activity of ammonia production (SAAP). The greatest ammonia production was due to higher protein content and high degradability of the soybean meal, associated with higher media pH, that stimulates deamination. The wheat middlings showed greater final pH and SAAP than corn meal, which was a feedstuff with lower degradability. The monensin decreased the SAAP and protein degradability, although it was more effective in reducing protein degradation in higher pH values. Monensin provides higher efficiency of protein utilization by ruminants in diets with high protein/carbohydrate fermentation rates and high ruminal pH, as in the case of young grasses pastures and forage legumes.porRevista Brasileira de Zootecniav. 29, n. 6, p. 1868-1875, novembro/dezembro 2000AmôniaFermentaçãoMonensinapHProteínaRúmenEfeito da monensina na fermentação da proteína de algumas fontes de alimentosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf54682https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16631/1/artigo.pdf586b1dae5494b512614818b8d837891fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16631/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5051https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16631/3/artigo.pdf.jpga83a99041a3a0616c55e4be75123be21MD53123456789/166312018-01-23 22:00:54.558oai:locus.ufv.br:123456789/16631Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-01-24T01:00:54LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da monensina sobre a degradação protéica do farelo de soja, farelo de trigo e fubá de milho. Utilizou-se o líquido de rúmen de um novilho fistulado recebendo 40% de ração concentrada. As incubações foram feitas anaerobicamente a 39ºC, utilizando-se 100 mg de alimentos em 14,7 mL de líquido ruminal e 0,3 mL de etanol contendo ou não monensina dissolvida (5µM de monensina como concentração final nos tubos de incubação). O farelo de soja, comparado ao farelo de trigo e fubá, apresentou maiores valores de produção de amônia, proteína microbiana, pH final e atividade específica de produção de amônia (AEPA). A maior produção de amônia foi atribuída ao alto teor de proteína e alta degradabilidade do farelo de soja e ao maior pH do meio, que aumenta a atividade de desaminação. O farelo de trigo, por sua vez, apresentou maiores valores de pH final e AEPA que o fubá de milho, demonstrando que o milho é um alimento de menor degradabilidade. A monensina diminuiu a AEPA e a degradabilidade da proteína, embora tenha sido mais efetiva em reduzir a degradação da proteína em maiores valores de pH no meio. A monensina proporciona maior eficiência na utilização da proteína pelos ruminantes, quando a dieta apresenta alta relação proteína/carboidrato fermentecível e o pH ruminal é elevado, como no caso de pastagens de gramíneas novas e leguminosas forrageiras. |
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