Composição química, digestibilidade e disponibilidade de capim-elefante cv. Napier manejado sob pastejo rotativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Deresz,Fermino
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Paim-Costa,Matheus Linhares, Cóser,Antônio Carlos, Martins,Carlos Eugênio, Abreu,João Batista Rodrigues de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982006000300032
Resumo: O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a composição química, a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), a disponibilidade de forragem de capim-elefante cv. Napier e a produção de leite (PL). As estimativas de disponibilidade de MS foram realizadas mensalmente, um dia antes da entrada dos animais nos piquetes, por meio da técnica do pastejo simulado. As amostras de forragem foram colhidas observando-se a altura do resíduo pós-pastejo do ciclo anterior. Foram colhidas seis amostras por tratamento de touceiras classificadas como de alturas alta, média e baixa. As amostras foram pesadas, obtendo-se a média de forragem das três touceiras em cada tratamento em cada ciclo de pastejo. Subamostras foram retiradas para determinação da composição química (MS, PB, FDN e FDA) e da DIVMS. A pastagem foi manejada sob pastejo rotativo, com três dias de ocupação e 30 dias de intervalo de desfolha, com duas repetições de área, utilizando-se vacas Holandês x Zebu, conforme os seguintes tratamentos: pastagem, sem suplementação (T0), suplementação com concentrado durante 60 dias (T60) e/ou 120 dias de lactação (T120). Foi fornecido nos tratamentos T60 e T120 1 kg de concentrado (20% de PB e 70% de NDT) para cada 2 kg de leite produzido acima de 10 kg. A pastagem foi adubada com 1.000 kg/ha/ano da fórmula 20:05:20. Não houve diferença na composição química e na DIVMS entre os tratamentos, cujos valores médios foram de 13,6; 69,1; 39,5 e 63,8% para PB, FDN, FDA e DIVMS, respectivamente. A disponibilidade de MS também não foi afetada pelos tratamentos, tanto por área (kg/ha de MS) quanto por vaca (kg/dia), obtendo-se médias de 1.480; 1.760 e 1.870 e 12,4; 14,7 e 15,6 kg/vaca/dia, para T0, T60 e T120, respectivamente. A PL não diferiu entre os tratamentos, com média de 11,65 kg/vaca/dia, porém com diferenças entre as médias nos estádios de lactação: 15,1; 11,6 e 8,2 kg/vaca/dia de 1 a 60 dias, de 60 a 120 dias e acima de 120 dias. Nas condições deste experimento, os tratamentos não afetaram as variáveis estudadas.
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