Cinética da degradação ruminal do capim Tanzânia irrigado sob três níveis de resíduo pós-pastejo
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982003000700026 |
Resumo: | O uso do programa de Cornell indica a necessidade de estudos sobre a degradação dos diferentes componentes da matéria seca (MS). O objetivo deste trabalho foi avaliar a cinética ruminal da MS e das frações fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB) e proteína insolúvel em detergente neutro (PIDN) de amostras de capim-Tanzânia (Panicum maximum Jacq.) obtidas por simulação de pastejo, coletadas em três épocas do ano (verão, outono e primavera), em pastagens irrigadas submetidas a três níveis de resíduo pós-pastejo (baixo, médio e alto). Para cada período de incubação, foram usados três animais fistulados no rúmen. Os tempos de incubação foram: 0, 3, 6, 9, 12, 24, 30, 48, 60, 72, 96 horas. No resíduo do material incubado, foram determinados os teores de FDN, PB e PIDN, utilizando-se NIRS. O nível de resíduo baixo foi o tratamento que apresentou maior redução de degradabilidade potencial entre o verão (81,41%) e a primavera (74,96%). A fração prontamente solúvel da proteína pode ser maior que 40% da proteína degradável no rúmen (PDR), que variou entre 76,36 e 62,05% da PB. A fração indegradável da FDN (C) é maior que a estimada pelo CNCPS a partir dos teores de lignina/FDN multiplicados por 2,4. Os resultados deste trabalho indicam que o fator de multiplicação deve estar entre 2,91 e 3,35. A fração C do PIDN (12,11 a 17,08%) é maior que a calculada em laboratório como nitrogênio aderido à fibra em detergente ácido (N-FDA) (6,48 a 10,7%). Quanto maior o teor de PB e de PIDN, pior a degradabilidade da PB. |
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