Oxidação lipídica do óleo de vísceras de aves para redução de seu conteúdo de energia metabolizável para frangos de corte na fase de crescimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000400012 |
Resumo: | Com a finalidade de determinar os teores de energia metabolizável aparente (EMA) e de energia metabolizável aparente corrigida para o nitrogênio (EMAn) do óleo de vísceras de aves fresco e oxidado, foi conduzido um ensaio metabólico utilizando-se 48 machos AgRoss com 31 dias de idade. As aves foram alojadas em gaiolas metabólicas e o método utilizado foi o de coleta total de excretas. Foi fornecida uma dieta-referência com ou sem substituição de 10% pelo óleo de vísceras de aves fresco ou oxidado, sendo que cada dieta foi oferecida a quatro repetições de quatro aves. O período de coleta foi de quatro dias após três dias de adaptação às dietas e às gaiolas. O óleo de vísceras de aves foi adquirido de um produtor local e armazenado sob congelamento a -18ºC (óleo fresco). O óleo oxidado foi obtido por aquecimento em banho-maria com temperatura entre 80 e 90ºC. Durante o período de aquecimento, a qualidade deste óleo foi controlada por avaliações periódicas da absorbância específica, que indica o acúmulo de compostos de ranço. Os valores de absorbância específica, medidos a 232 e 270 nm, foram, respectivamente, de 4,64 e 0,47 para o óleo fresco e de 18,54 e 3,76 para o óleo oxidado. Os resultados obtidos, expressos na matéria original, para EMA e EMAn foram de 9.240 e 9.150 kcal/kg para o óleo de vísceras fresco e 7.700 e 7.595 kcal/kg para o óleo oxidado, comprovando estatisticamente grande redução no conteúdo de energia metabolizável do óleo decorrente do processo oxidativo. |
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