Diferentes densidades de estocagem na produção de alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae)

• Autor(a) principal: Salaro,Ana Lúcia
• Data de Publicação: 2003
• Outros Autores: Luz,Ronald Kennedy, Nogueira,Gláucio Cristiano Cabral de Barros, Reis,Alex, Sakabe,Róberson, Lambertucci,Daniel Moreira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
• Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982003000500001
• topic: densidade de estocagem; Hoplias cf. lacerdae; trairão

Alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae), com peso e comprimento total médios de 12,52 g e 10,5 cm, respectivamente, previamente condicionados ao aceite de dietas artificiais, foram distribuídos em seis tanques de alvenaria (5m²) nas densidades de: 1 e 4 alevinos/m². Os peixes dos diferentes tratamentos foram alimentados ad libitum nos horários de 8 e 14 h com ração comercial extrusada contendo 42% de proteína bruta. A cada trinta dias realizou-se a troca do volume total de água de todos os tanques. Ao final do experimento (120 dias) foi avaliado o desempenho produtivo dos peixes, por meio da taxa de sobrevivência, conversão alimentar, ganhos em comprimento e em peso diário. Foram observadas taxas médias de sobrevivência de 86,7 e 96,7% para as densidades de 1 e 4 peixes/m², respectivamente. A conversão alimentar foi de 1,6 e 1,2; o ganho em peso diário e em comprimento de 0,70 e 0,38 g e 8,01 e 7,27 cm, respectivamente. Estes valores não diferiram entre si. Com os resultados obtidos pode-se concluir que as densidades de estocagem de 1 e 4 peixes/m² podem ser utilizadas no cultivo de alevinos de trairão sem que haja comprometimento no seu desempenho produtivo.