Biologia de nidificação de Anthodioctes megachiloides Holmberg (Anthidiini, Megachilidae, Apoidea)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752004000400002 |
Resumo: | Anthodioctes megachiloides Holmberg, 1903 é uma abelha solitária que utiliza cavidades pré-existentes para construir o ninho. Ninhos armadilhas de madeira foram instalados no jardim do Laboratório de Abelhas no campus da Universidade de São Paulo. As armadilhas consistiram de orifícios circulares de 4 a 5 mm de diâmetro, com profundidade de 5 a 7 cm. Tubos de papel foram inseridos nos orifícios de tal maneira que pudessem ser posteriormente e periodicamente inspecionados. Dados sobre a biologia, construção de ninho, comportamento da fêmea e atividade dos parasitas foram obtidas através de observações diretas durante a primavera e verão de 2001/2002. Fêmeas de A. megachiloides iniciaram atividade em meados de agosto e fundaram um total de 40 ninhos na primavera de 2001. Resina vegetal é usada para cobrir as células, construir as partições e fechamento do ninho. De 24 ninhos examinados, 18 continham imaturos mortos, indicando que a taxa de mortalidade foi alta. Uma espécie de vespa da família Sapygidae foi detectada como cleptoparasita de A. megachiloides. |
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Biologia de nidificação de Anthodioctes megachiloides Holmberg (Anthidiini, Megachilidae, Apoidea)Abelha solitárianinhos armadilhaparasitismosudeste do BrasilAnthodioctes megachiloides Holmberg, 1903 é uma abelha solitária que utiliza cavidades pré-existentes para construir o ninho. Ninhos armadilhas de madeira foram instalados no jardim do Laboratório de Abelhas no campus da Universidade de São Paulo. As armadilhas consistiram de orifícios circulares de 4 a 5 mm de diâmetro, com profundidade de 5 a 7 cm. Tubos de papel foram inseridos nos orifícios de tal maneira que pudessem ser posteriormente e periodicamente inspecionados. Dados sobre a biologia, construção de ninho, comportamento da fêmea e atividade dos parasitas foram obtidas através de observações diretas durante a primavera e verão de 2001/2002. Fêmeas de A. megachiloides iniciaram atividade em meados de agosto e fundaram um total de 40 ninhos na primavera de 2001. Resina vegetal é usada para cobrir as células, construir as partições e fechamento do ninho. De 24 ninhos examinados, 18 continham imaturos mortos, indicando que a taxa de mortalidade foi alta. Uma espécie de vespa da família Sapygidae foi detectada como cleptoparasita de A. megachiloides.Sociedade Brasileira de Zoologia2004-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752004000400002Revista Brasileira de Zoologia v.21 n.4 2004reponame:Revista Brasileira de Zoologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S0101-81752004000400002info:eu-repo/semantics/openAccessAlves-dos-Santos,Isabelpor2006-04-27T00:00:00Zoai:scielo:S0101-81752004000400002Revistahttp://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/zooONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbz@bio.ufpr.br1806-969X0101-8175opendoar:2006-04-27T00:00Revista Brasileira de Zoologia (Online) - Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)false |
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