Biologia de nidificação e aspectos ecológicos de Anthodioctes lunatus (Smith) (Hymenoptera: Megachilidae, Anthidiini) em área de tabuleiro nordestino, PB
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Neotropical entomology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2005000300003 |
Resumo: | A biologia da nidificação de Anthodioctes lunatus (Smith) é descrita e registrada a ocorrência da espécie no Nordeste do Brasil. Os ninhos foram coletados na Reserva Biológica Guaribas, PB, no período de maio/2000 a maio/2002, utilizando ninhos-armadilha durante um estudo de abelhas e vespas que nidificam em cavidades preexistentes. Os ninhos de A. lunatus foram coletados em vegetação savânica típica de tabuleiros costeiros nos meses de dezembro/2001 e janeiro/2002. Foram coletados 10 ninhos, dos quais emergiram 19 fêmeas e 16 machos, de cavidades com diâmetros 0,6 0,8 e 1,1 cm. O período de nidificação, dezembro e janeiro, ocorreu na estação mais seca. As abelhas constroem seus ninhos utilizando uma resina vegetal vermelha, levada para o ninho pelas mandíbulas e primeiro par de pernas. Os ninhos são constituídos de uma série linear de células de cria com as paredes construídas com resina, sem adição de outro material. O comprimento médio dos ninhos foi 59,4 mm (n = 10 ninhos). O número médio de células por ninho foi de 6,6 (n = 10). O comprimento das células variou de 6,5 mm a 10,0 mm (n = 10). Os casulos contendo fêmeas foram significativamente maiores em comprimento e diâmetro que os casulos contendo machos. A mortalidade de imaturos por ninho variou de 0 a 100%. Fungos e um microhimenóptero parasita foram responsáveis pela alta taxa de mortalidade. O período de nidificação de A. lunatus foi curto, na estação mais seca do ano. Os imaturos permaneceram em diapausa, no estádio de pré-pupa, durante cerca de 10 meses. Ocorreu uma única geração por ano (espécie univoltina). |
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