Análise etofarmacológica do labirinto em cruz elevado aberto para avaliar comportamentos defensivos e a antinocicepção induzida pelo medo em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sorregotti, Tatiani
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSCAR
Texto Completo: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1353
Resumo: Exposure of rodents to an open elevated plus-maze (oEPM) elicits antinociception and increases plasma corticosterone levels. However, no studies have yet assessed the defensive behaviour repertoire of animals in this modified test situation. In Experiment 1, factor analysis was employed to characterise the behavioural profile of mice exposed to the oEPM. Experiments 2 and 3 assessed the effects of acute alprazolam (0.5-1.5 mg/kg), diazepam (0.5-1.5 mg/kg), pentylenetetrazole (10.0-30.0 mg/kg), yohimbine (0-6 mg/kg), mCPP (0-3 mg/kg), and acute and chronic fluoxetine (10.0-30.0 mg/kg) and imipramine (1.0-15.0 mg/kg) on the various behaviours identified in Experiment 1. Experiment 4 assesed the effect of nociceptive stimulus (formalin test) on behavioural profile of mice exposed to the oEPM. Experiment 5 evaluated the effects of alprazolam in mice exposed to the oEPM under noxious stimuli. The factor analyses revealed that behaviour in the oEPM can largely (77% total variance) be accounted for in terms of 3 factors: factor 1 ( depth exploration ; e.g. head-dipping on the arms), factor 2 ( cautious exploration of arms ; e.g. flatback approach), and factor 3 ( risk assessment ; stretched attend postures). Experiments 2 and 3 showed that, over the dose range used, alprazolam selectively attenuated all measures of defensiveness. Similar, though more modest, effects were seen with diazepam. Pentylenetetrazole decreased total entries and head dipping outside the central square, but did not change other behavioural measures. Although acute fluoxetine or imipramine treatment failed to modify behaviour in the oEPM, chronic fluoxetine (but not chronic imipramine) attenuated total flat back approach and increased head dipping outside the central square. While yohimbine decreased SAP frequency in the central square and flat-back total, mCPP increased the latter behaviour. Experiment 4 showed that effects of nociceptive stimulus were opposite effect of alprazolam: increased SAP in the proximal areas and arm-ends and decreased head-dipping in the arms. Experiment 5 replicated the effects observed in Experiment 2 (treatment with alprazolam per se). Together, the results indicate that the oEPM induces behavioural defensive responses that are sensitive to alprazolam and to formalin test.
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Experiments 2 and 3 assessed the effects of acute alprazolam (0.5-1.5 mg/kg), diazepam (0.5-1.5 mg/kg), pentylenetetrazole (10.0-30.0 mg/kg), yohimbine (0-6 mg/kg), mCPP (0-3 mg/kg), and acute and chronic fluoxetine (10.0-30.0 mg/kg) and imipramine (1.0-15.0 mg/kg) on the various behaviours identified in Experiment 1. Experiment 4 assesed the effect of nociceptive stimulus (formalin test) on behavioural profile of mice exposed to the oEPM. Experiment 5 evaluated the effects of alprazolam in mice exposed to the oEPM under noxious stimuli. The factor analyses revealed that behaviour in the oEPM can largely (77% total variance) be accounted for in terms of 3 factors: factor 1 ( depth exploration ; e.g. head-dipping on the arms), factor 2 ( cautious exploration of arms ; e.g. flatback approach), and factor 3 ( risk assessment ; stretched attend postures). Experiments 2 and 3 showed that, over the dose range used, alprazolam selectively attenuated all measures of defensiveness. Similar, though more modest, effects were seen with diazepam. Pentylenetetrazole decreased total entries and head dipping outside the central square, but did not change other behavioural measures. Although acute fluoxetine or imipramine treatment failed to modify behaviour in the oEPM, chronic fluoxetine (but not chronic imipramine) attenuated total flat back approach and increased head dipping outside the central square. While yohimbine decreased SAP frequency in the central square and flat-back total, mCPP increased the latter behaviour. Experiment 4 showed that effects of nociceptive stimulus were opposite effect of alprazolam: increased SAP in the proximal areas and arm-ends and decreased head-dipping in the arms. Experiment 5 replicated the effects observed in Experiment 2 (treatment with alprazolam per se). Together, the results indicate that the oEPM induces behavioural defensive responses that are sensitive to alprazolam and to formalin test.A exposição de roedores ao labirinto em cruz elevado aberto (LCEa: 4 braços abertos) provoca antinocicepção de elevada magnitude e aumento de corticosterona plasmática. A análise etológica realizada em nosso laboratório demonstrou que os camundongos expostos ao LCEa passam cerca de 68 % do tempo no centro e nas áreas proximais do aparato e realizam head-dipping (62,17%) e stretched attend postures (62,27%). Esse experimento nos ajudou a darmos os primeiros passos na elucidação de quais outros comportamentos, além da resposta nociceptiva, podem vir a ser analisados quando os animais são expostos ao LCEa. No entanto, ainda não foi avaliado se esses comportamentos são modificados quando os animais (submetidos ou não ao teste da formalina) recebem fármacos com reconhecidas propriedades ansiolíticos, ansiogênicas, panicolíticas e panicogênicas em testes animais e na clínica. Assim, o presente estudo teve por objetivo realizar uma análise fatorial e uma análise etofarmacológica das reações de defesa de camundongos expostos ao LCEa com vistas ao entendimento dos mecanismos subjacentes a antinocicepção induzida pelo medo. No experimento 1 utilizamos a análise fatorial para caracterizar o perfil comportamental de camundongos expostos ao LCEa. Os experimentos 2 e 3 avaliaram os efeitos agudos do alprazolam (0,5-1,5 mg/Kg), diazepam (0,5-1,5 mg/Kg), pentilenotetrazol (10-30 mg/Kg), ioimbina (2-6 mg/Kg), mCPP (0,3-3 mg/Kg), fluoxetina (10-30 mg/Kg) e imipramina (1-15 mg/Kg), e os efeitos do tratamento crônico com fluoxetina (10-30 mg/Kg) e imipramina (1-15 mg/Kg) nos comportamentos identificados no experimento 1. O experimento 4 avaliou a influência do estímulo nociceptivo (injeção de 50 μL de formalina 2,5% na pata) sobre os comportamentos apresentados por camundongos expostos ao LCEa. Por fim, o experimento 5 avaliou efeitos do tratamento com alprazolam sobre os comportamentos de camundongos expostos ao LCEa sob estímulo nociceptivo. A análise fatorial revelou que os comportamentos exibidos por camundongos expostos ao LCEa podem ser acomodados em 3 fatores: fator 1 ( exploração de profundidade , por exemplo, head-dipping nos braços), fator 2 ( exploração cautelosa dos braços , por exemplo, flatback approach), e fator 3 ( avaliação de risco , por exemplo, SAP stretched attend posture). Experimentos 2 e 3 mostraram que alprazolam atenuou todos os comportamentos defensivos exibidos pelos camundongos expostos ao LCEa. De forma mais sutil, os mesmos efeitos foram observados com diazepam. Confirmando a intensidade da resposta emocional (nociceptiva, endócrina e emocional), poucas alterações comportamentais significativas foram observadas em resposta a compostos ansiogênicos utilizados (PTZ, ioimbina e mCPP). Embora fluoxetina e imipramina administrados agudamente falharam em modificar os comportamentos no LCEa, o tratamento crônico com fluoxetina (mas não com imipramina) diminuiu a duração de flatback e aumentou head-dipping nos braços. O experimento 4 mostrou que animais submetidos ao estímulo nociceptivo aumentaram frequência de SAP nas áreas proximais e extremidades enquanto diminuíram frequência de head-dipping nos braços do LCEa, efeitos opostos aos produzidos pelo alprazolam, sugerindo um efeito ansiogênico. Os animais que foram concomitantemente submetidos ao estímulo nociceptivo e ao tratamento com alprazolam e expostos ao LCEa (experimento 5), apresentaram os mesmos comportamentos observados no experimento no qual os animais não receberam a injeção de formalina na pata (experimento 2), demonstrando que a dor não altera os efeitos do alprazolam. Juntos, estes resultados indicam que o LCEa induz respostas defensivas comportamentais que são sensíveis ao agente panicolítico alprazolam e à injeção de formalina na pata.Universidade Federal de Minas Geraisapplication/pdfporUniversidade Federal de São CarlosPrograma Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas - PIPGCFUFSCarBRAnsiedadeCamundongosLabirinto em cruz elevadoMecanismo de defesaAnalgesiaPsicofarmacologiaCIENCIAS BIOLOGICASAnálise etofarmacológica do labirinto em cruz elevado aberto para avaliar comportamentos defensivos e a antinocicepção induzida pelo medo em camundongosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis-1-1ae9fb443-1bf9-43ac-8dab-58db44bbe2efinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARORIGINAL5187.pdfapplication/pdf692988https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/1353/1/5187.pdf3ad7082c24e82294e7bde8e4c482e0c8MD51TEXT5187.pdf.txt5187.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/1353/2/5187.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD52THUMBNAIL5187.pdf.jpg5187.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7798https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/1353/3/5187.pdf.jpg93386043c8c4d40e861125c351080b6cMD53ufscar/13532023-09-18 18:31:23.79oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/1353Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:31:23Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false
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