THE BODY AS A DISCURSIVE INTERFACE BETWEEN CAPOEIRA AND SCIENCE EDUCATION: POSSIBLE INTERCULTURAL GINGAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | preprint |
Idioma: | por |
Título da fonte: | SciELO Preprints |
Texto Completo: | https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/5699 |
Resumo: | The purpose of this paper was to build intercultural gingas between traditional Afro- Brazilian knowledge and science education, taking into consideration the educational processes that are expressed through the body. Ginga is a bodily representation that expresses negotiation in capoeira. In this way, intercultural gingas constitute dialogues based on the theoretical frameworks of critical interculturalism. They were outlined by means of research carried out at the Master's level, in a community with remaining African ancestry that receives the intervention of the Green Room, an extension action of the Federal University of Bahia within the scope of Science Education. The territory experiencing the quilombola certification process is São Francisco do Paraguaçu (Bahia) and since 2014 has been affected by this proposal anchored in the assumptions of Science, Technology and Society. Empirical data were collected through semi-structured interviews with capoeira masters in the region, based on their discursive references to traditional Afro-Brazilian knowledge, and on scientific literature. These lenses made it possible to monitor the pedagogical mediations performed by the Green Room with local residents, in the course of an ethnographic immersion supported by Restrepo (2018). The interface of this relationship was conceived from the perspective of the body as a socio-historical discourse in Bakhtin's (2006) conceptions, resulting in intercultural ginges of dissensus that deny racial- ethnic difference, marking it on a hierarchical basis, and ginges of consensus that treat cultural difference with reciprocity. |
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THE BODY AS A DISCURSIVE INTERFACE BETWEEN CAPOEIRA AND SCIENCE EDUCATION: POSSIBLE INTERCULTURAL GINGASEL CUERPO COMO INTERFAZ DISCURSIVA ENTRE LA CAPOEIRA Y LA ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS: POSIBLES GINGES INTERCULTURALESO CORPO COMO INTERFACE DISCURSIVA ENTRE A CAPOEIRA E A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: GINGAS INTERCULTURAIS POSSÍVEIS InterculturalidadeCapoeiraEducação em CiênciasDecolonialidadeInterculturalism CapoeiraScience EducationDecolonialityInterculturalidadCapoeiraEnseñanza de las CienciasDecolonialidadThe purpose of this paper was to build intercultural gingas between traditional Afro- Brazilian knowledge and science education, taking into consideration the educational processes that are expressed through the body. Ginga is a bodily representation that expresses negotiation in capoeira. In this way, intercultural gingas constitute dialogues based on the theoretical frameworks of critical interculturalism. They were outlined by means of research carried out at the Master's level, in a community with remaining African ancestry that receives the intervention of the Green Room, an extension action of the Federal University of Bahia within the scope of Science Education. The territory experiencing the quilombola certification process is São Francisco do Paraguaçu (Bahia) and since 2014 has been affected by this proposal anchored in the assumptions of Science, Technology and Society. Empirical data were collected through semi-structured interviews with capoeira masters in the region, based on their discursive references to traditional Afro-Brazilian knowledge, and on scientific literature. These lenses made it possible to monitor the pedagogical mediations performed by the Green Room with local residents, in the course of an ethnographic immersion supported by Restrepo (2018). The interface of this relationship was conceived from the perspective of the body as a socio-historical discourse in Bakhtin's (2006) conceptions, resulting in intercultural ginges of dissensus that deny racial- ethnic difference, marking it on a hierarchical basis, and ginges of consensus that treat cultural difference with reciprocity.El propósito de este artículo fue construir gingas interculturales entre el conocimiento tradicional de origen afrobrasileño y la enseñanza de las ciencias, teniendo en cuenta los procesos educativos que se expresan a través del cuerpo. La ginga es una representación corporal que expresa la negociación en la capoeira. De esta forma, las gingas interculturales constituyen diálogos basados en los marcos teóricos del interculturalismo crítico. Fueron delineadas por medio de una investigación realizada a nivel de maestría en una comunidad remanente de ascendencia africana que recibe intervención del Aula Verde, una acción de extensión de la Universidad Federal de Bahía en el ámbito de la Educación en Ciencias. El territorio que vive el proceso de certificación quilombola es São Francisco do Paraguaçu (Bahía) y desde 2014 se ve afectado por tal propuesta anclada en los supuestos Ciencia, Tecnología y Sociedad. Los datos empíricos se construyeron a través de entrevistas semiestructuradas con maestros de capoeira de la región, a partir de sus referencias discursivas al conocimiento tradicional afrobrasileño y a la literatura científica. Estas lentes nos permitieron monitorear las mediaciones pedagógicas realizadas por la Sala Verde con los residentes locales, en el curso de una inmersión etnográfica apoyada por Restrepo (2018). La interfaz de esta relación fue concebida desde la perspectiva del cuerpo como discurso socio-histórico en las concepciones de Bajtin (2006), resultando en bisagras interculturales de disenso que niegan la diferencia étnico-racial, marcándola sobre una base jerárquica y bisagras de consenso que tratan la diferencia cultural con reciprocidad.O presente artigo teve como objetivo construir gingas interculturais entre o saber tradicional de matriz afro-brasileira e Educação em Ciências considerando os processos educativos que se expressam a partir do corpo. A ginga é uma representação corpórea que expressa negociação na capoeira. Desse modo, as gingas interculturais constituem-se em diálogos assentados nos marcos teóricos da interculturalidade crítica. Foram delineadas por meio de uma pesquisa realizada em nível de mestrado, numa comunidade remanescente de ancestralidade africana que recebe uma intervenção da Sala Verde, uma ação extensionista da Universidade Federal da Bahia no âmbito da Educação em Ciências.O território que vive o processo de certificação quilombola é São Francisco do Paraguaçu (Bahia) e desde 2014 é afetado por tal proposta ancorada nos orçamentos Ciência, Tecnologia e Sociedade. Os dados empíricos foram construídos por meio de entrevistas semiestruturadas com mestres de capoeira da região, a partir de suas marcas discursivas remetentes aos saberes tradicionais afro-brasileiros e pela literatura científica. Lentes que possibilitaram o acompanhamento das mediações pedagógicas realizadas pela Sala Verde com os moradores locais, no decurso de uma experiência etnográfica amparada em Restrepo (2018).A interface desta relação foi concebida sob o viés do corpo como discurso sócio-histórico nas concepções de Bakhtin (2006), gerado nas gingas interculturais de dissenso que negam a diferença étnico-racial, marcando-a numa base de hierarquização e gingas de consenso que tratam a diferença cultural com reciprocidade. Os dados empíricos foram construídos por meio de entrevistas semiestruturadas com mestres de capoeira da região, a partir de suas marcas discursivas remetentes aos saberes tradicionais afro-brasileiros e pela literatura científica. Lentes que possibilitaram o acompanhamento das mediações pedagógicas realizadas pela Sala Verde com os moradores locais, no decurso de uma experiência etnográfica amparada em Restrepo (2018). 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