THE FISSURES BETWEEN BEING AND MUST BE: SELF-REFLECTIONS FROM A PHYSICAL EDUCATION TEACHER
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | preprint |
Idioma: | por |
Título da fonte: | SciELO Preprints |
Texto Completo: | https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/3305 |
Resumo: | RESUMO:Desde a década de 1980 existe um certo fascínio pela temática do professor reflexivo / pesquisador. Pouco se diz, entretanto, que essa discussão faz parte de outra mais ampla, que critica o positivismo e a racionalidade. Seguindo a tradição da Teoria Social Crítica, alguns pressupostos teórico-metodológicos foram discutidos para, em seguida, refletir sobre a prática docente e o contexto escolar em que esta autora está inserida. A violência e a indiferença inerentes ao processo civilizatório, do qual a educação faz parte, e o enfrentamento das contradições entre o ser do professor e o “deve ser” como antídoto à reprodução da barbárie, aparecem como temas centrais. Foi feita a utilização de registros e memórias do período de iniciação à docência e inserção no ambiente de trabalho (anos 2019 e 2020), com atenção ao meu fazer docente e latente “professor deve ser” no cotidiano escolar, em suas interligações com aspectos sociais e culturais. No trabalho de elaboração (cognitiva e afetiva) da experiência, a pouca racionalidade prevalecente no espaço escolar foi um dos pontos-chave da análise, revelando-se, entre outros: a insistência na retórica e nos postulados educacionais, em detrimento da negação realidade; o predomínio do princípio da competição, principalmente entre pares e com singularidades que dizem respeito às questões de gênero; e a dificuldade de enfrentamento da violência nas aulas de educação física. Finaliza com algumas notas sobre a autorreflexão do professor, especialmente a urgência de que o princípio ético-político se sobreponha a objetivos meramente instrumentais / performáticos nesse processo. |
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THE FISSURES BETWEEN BEING AND MUST BE: SELF-REFLECTIONS FROM A PHYSICAL EDUCATION TEACHERDE LAS FISURAS ENTRE SER E DEBER SER: AUTORREFLEXIONES DE UNA PROFESORA DE EDUCACIÓN FÍSICADAS FISSURAS ENTRE SER E DEVER SER: AUTORREFLEXÕES DE UMA PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICAexperiênciaeducação físicateoria crítica da sociedadeexperiencephysical educationcritical social theoryexperienciaeducación físicateoría crítica de la sociedadRESUMO:Desde a década de 1980 existe um certo fascínio pela temática do professor reflexivo / pesquisador. Pouco se diz, entretanto, que essa discussão faz parte de outra mais ampla, que critica o positivismo e a racionalidade. Seguindo a tradição da Teoria Social Crítica, alguns pressupostos teórico-metodológicos foram discutidos para, em seguida, refletir sobre a prática docente e o contexto escolar em que esta autora está inserida. A violência e a indiferença inerentes ao processo civilizatório, do qual a educação faz parte, e o enfrentamento das contradições entre o ser do professor e o “deve ser” como antídoto à reprodução da barbárie, aparecem como temas centrais. Foi feita a utilização de registros e memórias do período de iniciação à docência e inserção no ambiente de trabalho (anos 2019 e 2020), com atenção ao meu fazer docente e latente “professor deve ser” no cotidiano escolar, em suas interligações com aspectos sociais e culturais. No trabalho de elaboração (cognitiva e afetiva) da experiência, a pouca racionalidade prevalecente no espaço escolar foi um dos pontos-chave da análise, revelando-se, entre outros: a insistência na retórica e nos postulados educacionais, em detrimento da negação realidade; o predomínio do princípio da competição, principalmente entre pares e com singularidades que dizem respeito às questões de gênero; e a dificuldade de enfrentamento da violência nas aulas de educação física. Finaliza com algumas notas sobre a autorreflexão do professor, especialmente a urgência de que o princípio ético-político se sobreponha a objetivos meramente instrumentais / performáticos nesse processo.RESUMEN: Desde los años ochenta hay una cierta fascinación por el tema del profesor reflexivo/investigador. Sin embargo, poco se dice que esa discusión es parte de otra con mayor alcance. Siguiendo la tradición de la teoría crítica de la sociedad, se discurre sobre algunos presupuestos teórico-metodológicos para reflexionar sobre la práctica docente y la coyuntura escolar en la cual la autora se inserta. La violencia y la indiferencia inherentes al proceso civilizador del cual la educación hace parte, y el enfrentamiento de las contradicciones entre el ser y el “deber ser” docente como un antídoto a la reproducción de la barbarie, aparecen como temas centrales. Se utilizaron registros y memorias del periodo de iniciación a la docencia e inserción al ambiente de trabajo (años 2019 y 2020), con atención a mi quehacer docente y un “deber ser profesora” latente en el cotidiano escolar, en sus interconexiones con aspectos sociales y culturales. En el trabajo de elaboración (cognitiva y afectiva) de la experiencia, la poca racionalidad imperante en el espacio escolar fue uno de los puntos clave de análisis, revelándose, entre otros: en la insistencia en la retorica y los postulados educacionales, al precio de negación de la realidad; en la predominancia del principio de concurrencia, sobre todo entre pares y con singularidades que se refieren a cuestiones de género; y en la dificultad de enfrentarse a la violencia en las clases de educación física. Se cierra con algunas conjeturas sobre la autorreflexión docente, especialmente sobre la urgencia de que en este proceso el principio ético-político se superponga a objetivos puramente instrumentales/performáticos.RETOMAR: Desde os anos oitenta há certo fascínio pelo tema do professor reflexivo / pesquisador. Pouco se diz, contudo, que essa discussão é parte de uma com escopo maior, de crítica ao positivismo e à racionalidade. Seguindo a tradição da Teoria Crítica da Sociedade, discorreu-se sobre alguns pressupostos teóricos-metodológicos para então refletir sobre a prática docente e a conjuntura escolar em que esta autora se insere. A violência e a indiferença como inerentes ao processo civilizador, de que a Educação faz parte, e o enfrentamento das contradições entre ser e “deve ser” docente como um antídoto à reprodução da barbárie, aparecem como temas centrais.Fez-se uso de registros e memórias do período de iniciação à docência e inserção no ambiente de trabalho (anos de 2019 e 2020), com atenção ao meu fazer docente e um “dever ser professora” latente no cotidiano escolar, em suas interconexões com aspectos sociais e culturais. No trabalho de preparação (cognitiva e afetiva) da experiência, a pouca racionalidade imperante no espaço escolar foi um dos pontos chave da análise, se revelando, entre outros: na insistência na retórica e nos postulados educacionais, ao preço de negação da realidade; na predominância do princípio da concorrência, sobretudo entre pares e com singularidades que remetem a questões de gênero; e na dificuldade de se enfrentar a violência nas aulas de educação física.Encerra-se com alguns apontamentos sobre autorreflexão docente, especialmente a urgência de que nesse processo o princípio ético-político se sobreponha a objetivos meramente instrumentais / performáticos. em suas interconexões com aspectos sociais e culturais. No trabalho de preparação (cognitiva e afetiva) da experiência, a pouca racionalidade imperante no espaço escolar foi um dos pontos chave da análise, se revelando, entre outros: na insistência na retórica e nos postulados educacionais, ao preço de negação da realidade; na predominância do princípio da concorrência, sobretudo entre pares e com singularidades que remetem a questões de gênero; e na dificuldade de se enfrentar a violência nas aulas de educação física.Encerra-se com alguns apontamentos sobre autorreflexão docente, especialmente a urgência de que nesse processo o princípio ético-político se sobreponha a objetivos meramente instrumentais / performáticos. em suas interconexões com aspectos sociais e culturais. No trabalho de preparação (cognitiva e afetiva) da experiência, a pouca racionalidade imperante no espaço escolar foi um dos pontos chave da análise, se revelando, entre outros: na insistência na retórica e nos postulados educacionais, ao preço de negação da realidade; na predominância do princípio da concorrência, sobretudo entre pares e com singularidades que remetem a questões de gênero; e na dificuldade de se enfrentar a violência nas aulas de educação física.Encerra-se com alguns apontamentos sobre autorreflexão docente, especialmente a urgência de que nesse processo o princípio ético-político se sobreponha a objetivos meramente instrumentais / performáticos. a pouca racionalidade imperante no espaço escolar foi um dos pontos chave da análise, se revelando, entre outros: na insistência na retórica e nos postulados educacionais, ao preço de negação da realidade; na predominância do princípio da concorrência, sobretudo entre pares e com singularidades que remetem a questões de gênero; e na dificuldade de se enfrentar a violência nas aulas de educação física.Encerra-se com alguns apontamentos sobre autorreflexão docente, especialmente a urgência de que nesse processo o princípio ético-político se sobreponha a objetivos meramente instrumentais / performáticos. a pouca racionalidade imperante no espaço escolar foi um dos pontos chave da análise, se revelando, entre outros: na insistência na retórica e nos postulados educacionais, ao preço de negação da realidade; na predominância do princípio da concorrência, sobretudo entre pares e com singularidades que remetem a questões de gênero; e na dificuldade de se enfrentar a violência nas aulas de educação física.Encerra-se com alguns apontamentos sobre autorreflexão docente, especialmente a urgência de que nesse processo o princípio ético-político se sobreponha a objetivos meramente instrumentais / performáticos. sobretudo entre pares e com singularidades que remetem às questões de gênero; e na dificuldade de se enfrentar a violência nas aulas de educação física. 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