Parasitismo e desenvolvimento de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Aphidiidae) em Aphis gossypii Glover e Myzus persicae (Sulzer) (Hemiptera: Aphididae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carnevale,Ariana B.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Bueno,Vanda H.P., Sampaio,Marcus V.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Neotropical entomology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2003000200015
Resumo: Este trabalho teve como objetivo determinar a adequabilidade de Aphis gossypii Glover e Myzus persicae (Sulzer) como hospedeiros de Lysiphlebus testaceipes (Cresson). Cada espécie de hospedeiro foi oferecida separadamente ao parasitóide. Foram utilizados recipientes com uma folha de pimentão contendo 30 ninfas de afídeos de 2º e 3º ínstares. Uma fêmea de L. testaceipes foi liberada dentro do recipiente e retirada após 2h. Os pulgões foram transferidos para placas de Petri (5 cm), contendo solução de 1% agar/água e um disco foliar de pimentão ou algodão, para M. persicae e A. gossypii, respectivamente. As múmias foram transferidas para tubos de vidro (100 mm x 8 mm) para a avaliação da emergência e da longevidade do parasitóide. O parasitismo foi maior em A. gossypii (44,2%) do que em M. persicae (6,7%). Não houve diferença significativa na emergência (100% para M. persicae e 92,6% para A. gossypii) e no período de desenvolvimento de L. testaceipes nas duas espécies de hospedeiro (9,0 e 8,8 dias para M. persicae e A. gossypii, respectivamente). A longevidade de L. testaceipes foi maior quando se desenvolveu sobre o hospedeiro A. gossypii (5,5 dias) do que sobre M. persicae (3,9 dias). Ambas as espécies hospedeiras foram adequadas ao desenvolvimento do parasitóide, entretanto A. gossypii foi mais adequado do que M. persicae como hospedeiro para L. testaceipes.
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