Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Marco Aurélio Oliveira
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATEC
Texto Completo: http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/790
Resumo: O dano tipo mossa e sulco destaca-se como uma das principais causas de falhas em dutos onshore, as quais podem gerar consequências danosas às pessoas, ao meio ambiente e/ou às instalações que se encontram nos arredores dos seus trajetos, além de perda financeira e dano à imagem da companhia operadora do duto. Diante disto, observa-se na literatura técnica diversos métodos analíticos semiempíricos que visam avaliar a adequação ao uso (fitness-for-purpose) de dutos onshore com dano mossa e sulco. Adicionalmente, verifica-se, também, que existem certas divergências entre as fundamentações teóricas e as formas de apresentação destes métodos, pairando então a dúvida sobre “qual” método seria mais exato e mais recomendado para verificar se um duto com determinado dano mossa e sulco estaria ou não apto a continuar operando dentro das condições previstas em projeto e/ou em outras condições alternativas. Neste trabalho foi então realizada uma análise crítica destes métodos, no tocante à fundamentação teórica, disponibilidade dos dados requeridos para os cálculos e exatidão em prever a pressão de falha. Os resultados desta análise crítica evidenciaram que o método original desenvolvido pela British Gas é o ‘mais recomendado’ para ser empregado. Adicionalmente, como a aplicação direta deste método da British Gas implica em uma abordagem determinística (do tipo “passa” ou “não passa”), decidiu-se realizar uma análise de confiabilidade estrutural (abordagem probabilística). Para quantificar a probabilidade de falha sugeriu-se o uso dos métodos de confiabilidade estrutural FORM e SORM, e a simulação de Monte Carlo. Por fim, foram desenvolvidos e apresentados procedimentos simplificados visando orientar companhias e profissionais relacionados com dutos onshore quanto ao tratamento a ser dado para o dano mossa e sulco, e, para facilitar o entendimento e uso dos mesmos, é apresentada uma aplicação prática para um destes procedimentos por meio de um estudo de caso.
id SENAI-1_ef909b91f5524b1c93707171adca40c3
oai_identifier_str oai:repositoriosenaiba.fieb.org.br:fieb/790
network_acronym_str SENAI-1
network_name_str Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATEC
repository_id_str
spelling Lima, Marco Aurélio OliveiraBarra, Sérgio RodriguesSouza, Carlos Augusto de2016-09-30T17:49:29Z2010http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/790O dano tipo mossa e sulco destaca-se como uma das principais causas de falhas em dutos onshore, as quais podem gerar consequências danosas às pessoas, ao meio ambiente e/ou às instalações que se encontram nos arredores dos seus trajetos, além de perda financeira e dano à imagem da companhia operadora do duto. Diante disto, observa-se na literatura técnica diversos métodos analíticos semiempíricos que visam avaliar a adequação ao uso (fitness-for-purpose) de dutos onshore com dano mossa e sulco. Adicionalmente, verifica-se, também, que existem certas divergências entre as fundamentações teóricas e as formas de apresentação destes métodos, pairando então a dúvida sobre “qual” método seria mais exato e mais recomendado para verificar se um duto com determinado dano mossa e sulco estaria ou não apto a continuar operando dentro das condições previstas em projeto e/ou em outras condições alternativas. Neste trabalho foi então realizada uma análise crítica destes métodos, no tocante à fundamentação teórica, disponibilidade dos dados requeridos para os cálculos e exatidão em prever a pressão de falha. Os resultados desta análise crítica evidenciaram que o método original desenvolvido pela British Gas é o ‘mais recomendado’ para ser empregado. Adicionalmente, como a aplicação direta deste método da British Gas implica em uma abordagem determinística (do tipo “passa” ou “não passa”), decidiu-se realizar uma análise de confiabilidade estrutural (abordagem probabilística). Para quantificar a probabilidade de falha sugeriu-se o uso dos métodos de confiabilidade estrutural FORM e SORM, e a simulação de Monte Carlo. Por fim, foram desenvolvidos e apresentados procedimentos simplificados visando orientar companhias e profissionais relacionados com dutos onshore quanto ao tratamento a ser dado para o dano mossa e sulco, e, para facilitar o entendimento e uso dos mesmos, é apresentada uma aplicação prática para um destes procedimentos por meio de um estudo de caso.Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATECFaculdade de Tecnologia SENAI CIMATECGestão e Tecnologia IndustrialSENAI CIMATECbrasilDuto onshoreInterferência externaDano mossa e sulcoAvaliação de adequação ao usoProcedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulcoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisaberto2016-10-01T17:49:29Zinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATECinstname:Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (SENAI CIMATEC)instacron:SENAI CIMATECORIGINALDissertacao Marco Aurelio Oliveira Lima.pdfDissertacao Marco Aurelio Oliveira Lima.pdfapplication/pdf862063http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/bitstream/fieb/790/1/Dissertacao%20Marco%20Aurelio%20Oliveira%20Lima.pdf5b03dce4830bab257c2b3a7beb33e108MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/bitstream/fieb/790/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52fieb/7902016-09-30 14:49:29.153oai:repositoriosenaiba.fieb.org.br:fieb/790Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositoriosenaiba.fieb.org.br/oaiopendoar:2016-09-30T17:49:29Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATEC - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (SENAI CIMATEC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco
title Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco
spellingShingle Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco
Lima, Marco Aurélio Oliveira
Duto onshore
Interferência externa
Dano mossa e sulco
Avaliação de adequação ao uso
title_short Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco
title_full Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco
title_fullStr Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco
title_full_unstemmed Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco
title_sort Procedimentos simplificados para avaliação de duto onshore com dano mossa e sulco
author Lima, Marco Aurélio Oliveira
author_facet Lima, Marco Aurélio Oliveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lima, Marco Aurélio Oliveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Barra, Sérgio Rodrigues
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Souza, Carlos Augusto de
contributor_str_mv Barra, Sérgio Rodrigues
Souza, Carlos Augusto de
dc.subject.por.fl_str_mv Duto onshore
Interferência externa
Dano mossa e sulco
Avaliação de adequação ao uso
topic Duto onshore
Interferência externa
Dano mossa e sulco
Avaliação de adequação ao uso
description O dano tipo mossa e sulco destaca-se como uma das principais causas de falhas em dutos onshore, as quais podem gerar consequências danosas às pessoas, ao meio ambiente e/ou às instalações que se encontram nos arredores dos seus trajetos, além de perda financeira e dano à imagem da companhia operadora do duto. Diante disto, observa-se na literatura técnica diversos métodos analíticos semiempíricos que visam avaliar a adequação ao uso (fitness-for-purpose) de dutos onshore com dano mossa e sulco. Adicionalmente, verifica-se, também, que existem certas divergências entre as fundamentações teóricas e as formas de apresentação destes métodos, pairando então a dúvida sobre “qual” método seria mais exato e mais recomendado para verificar se um duto com determinado dano mossa e sulco estaria ou não apto a continuar operando dentro das condições previstas em projeto e/ou em outras condições alternativas. Neste trabalho foi então realizada uma análise crítica destes métodos, no tocante à fundamentação teórica, disponibilidade dos dados requeridos para os cálculos e exatidão em prever a pressão de falha. Os resultados desta análise crítica evidenciaram que o método original desenvolvido pela British Gas é o ‘mais recomendado’ para ser empregado. Adicionalmente, como a aplicação direta deste método da British Gas implica em uma abordagem determinística (do tipo “passa” ou “não passa”), decidiu-se realizar uma análise de confiabilidade estrutural (abordagem probabilística). Para quantificar a probabilidade de falha sugeriu-se o uso dos métodos de confiabilidade estrutural FORM e SORM, e a simulação de Monte Carlo. Por fim, foram desenvolvidos e apresentados procedimentos simplificados visando orientar companhias e profissionais relacionados com dutos onshore quanto ao tratamento a ser dado para o dano mossa e sulco, e, para facilitar o entendimento e uso dos mesmos, é apresentada uma aplicação prática para um destes procedimentos por meio de um estudo de caso.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-09-30T17:49:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/790
url http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/790
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC
Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC
dc.publisher.program.fl_str_mv Gestão e Tecnologia Industrial
dc.publisher.initials.fl_str_mv SENAI CIMATEC
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC
Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATEC
instname:Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (SENAI CIMATEC)
instacron:SENAI CIMATEC
instname_str Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (SENAI CIMATEC)
instacron_str SENAI CIMATEC
institution SENAI CIMATEC
reponame_str Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATEC
collection Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATEC
bitstream.url.fl_str_mv http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/bitstream/fieb/790/1/Dissertacao%20Marco%20Aurelio%20Oliveira%20Lima.pdf
http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/bitstream/fieb/790/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5b03dce4830bab257c2b3a7beb33e108
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório da Produção Científica e Intelectual do SENAI CIMATEC - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (SENAI CIMATEC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801227090990727168