Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Árvore (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622005000200001 |
Resumo: | Estudaram-se os efeitos de doses crescentes de Cd em solução nutritiva no crescimento e absorção mineral de mudas de Eucalyptus maculata e E. urophylla e respectivos sintomas de fitotoxidez em casa de vegetação. Mudas foram mantidas por cinco semanas em vasos contendo 2 L de solução nutritiva de Clark, adicionando-se 0, 45, 90, 135 e 180 miM de Cd fornecido como CdSO4. Após uma semana de exposição aos tratamentos, E. maculata exibiu pontuações avermelhadas nas nervuras, clorose internerval, necrose, murchamento das folhas e escurecimento das raízes. Além desses sintomas, E. urophylla apresentou morte das gemas apicais e acentuada queda de folhas. A dose crítica de Cd para reduzir em 10% a matéria seca da parte aérea foi baixa; 2,4 miM e 1,5 miM de Cd para E. maculata e E. urophylla, respectivamente. Os níveis críticos de toxidez na parte aérea foram de 14,5 mg kg-1 em E. maculata e 10,8 mg kg-1 de Cd em E. urophylla. Esses resultados indicaram que E. maculata é provavelmente menos sensível ao Cd do que E. urophylla. Foi também observado que o Cd reduziu a translocação de Cu em até 24 e 43% em E. maculata e E. urophylla, respectivamente. A translocação de Fe caiu de 36% em média, nas duas espécies no controle para apenas 12% com 180 miM Cd. A elevação nas doses de Cd reduziu os teores de Ca e Mg na parte aérea das espécies, atingindo-se teores de Mg abaixo da faixa considerada adequada em E. urophylla. Ficaram evidenciadas a fitotoxidez de Cd no Eucalyptus e a relação desta com a diminuição da translocação de Cu e Fe e com a diminuição dos teores foliares de Mg. |
id |
SIF-1_ee1a28ffde72e7250652cdce831311d8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-67622005000200001 |
network_acronym_str |
SIF-1 |
network_name_str |
Revista Árvore (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritivaAbsorção mineralárvores florestaiseucaliptometais pesadosníveis críticos de toxideztranslocaçãoEstudaram-se os efeitos de doses crescentes de Cd em solução nutritiva no crescimento e absorção mineral de mudas de Eucalyptus maculata e E. urophylla e respectivos sintomas de fitotoxidez em casa de vegetação. Mudas foram mantidas por cinco semanas em vasos contendo 2 L de solução nutritiva de Clark, adicionando-se 0, 45, 90, 135 e 180 miM de Cd fornecido como CdSO4. Após uma semana de exposição aos tratamentos, E. maculata exibiu pontuações avermelhadas nas nervuras, clorose internerval, necrose, murchamento das folhas e escurecimento das raízes. Além desses sintomas, E. urophylla apresentou morte das gemas apicais e acentuada queda de folhas. A dose crítica de Cd para reduzir em 10% a matéria seca da parte aérea foi baixa; 2,4 miM e 1,5 miM de Cd para E. maculata e E. urophylla, respectivamente. Os níveis críticos de toxidez na parte aérea foram de 14,5 mg kg-1 em E. maculata e 10,8 mg kg-1 de Cd em E. urophylla. Esses resultados indicaram que E. maculata é provavelmente menos sensível ao Cd do que E. urophylla. Foi também observado que o Cd reduziu a translocação de Cu em até 24 e 43% em E. maculata e E. urophylla, respectivamente. A translocação de Fe caiu de 36% em média, nas duas espécies no controle para apenas 12% com 180 miM Cd. A elevação nas doses de Cd reduziu os teores de Ca e Mg na parte aérea das espécies, atingindo-se teores de Mg abaixo da faixa considerada adequada em E. urophylla. Ficaram evidenciadas a fitotoxidez de Cd no Eucalyptus e a relação desta com a diminuição da translocação de Cu e Fe e com a diminuição dos teores foliares de Mg.Sociedade de Investigações Florestais2005-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622005000200001Revista Árvore v.29 n.2 2005reponame:Revista Árvore (Online)instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:SIF10.1590/S0100-67622005000200001info:eu-repo/semantics/openAccessSoares,Cláudio Roberto Fonsêca SousaSiqueira,José OswaldoCarvalho,Janice Guedes deMoreira,Fátima Maria Souzapor2005-07-15T00:00:00Zoai:scielo:S0100-67622005000200001Revistahttp://www.scielo.br/revistas/rarv/iaboutj.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||r.arvore@ufv.br1806-90880100-6762opendoar:2005-07-15T00:00Revista Árvore (Online) - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva |
title |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva |
spellingShingle |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva Soares,Cláudio Roberto Fonsêca Sousa Absorção mineral árvores florestais eucalipto metais pesados níveis críticos de toxidez translocação |
title_short |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva |
title_full |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva |
title_fullStr |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva |
title_full_unstemmed |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva |
title_sort |
Fitotoxidez de cádmio para Eucalyptus maculata e E. urophylla em solução nutritiva |
author |
Soares,Cláudio Roberto Fonsêca Sousa |
author_facet |
Soares,Cláudio Roberto Fonsêca Sousa Siqueira,José Oswaldo Carvalho,Janice Guedes de Moreira,Fátima Maria Souza |
author_role |
author |
author2 |
Siqueira,José Oswaldo Carvalho,Janice Guedes de Moreira,Fátima Maria Souza |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Soares,Cláudio Roberto Fonsêca Sousa Siqueira,José Oswaldo Carvalho,Janice Guedes de Moreira,Fátima Maria Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Absorção mineral árvores florestais eucalipto metais pesados níveis críticos de toxidez translocação |
topic |
Absorção mineral árvores florestais eucalipto metais pesados níveis críticos de toxidez translocação |
description |
Estudaram-se os efeitos de doses crescentes de Cd em solução nutritiva no crescimento e absorção mineral de mudas de Eucalyptus maculata e E. urophylla e respectivos sintomas de fitotoxidez em casa de vegetação. Mudas foram mantidas por cinco semanas em vasos contendo 2 L de solução nutritiva de Clark, adicionando-se 0, 45, 90, 135 e 180 miM de Cd fornecido como CdSO4. Após uma semana de exposição aos tratamentos, E. maculata exibiu pontuações avermelhadas nas nervuras, clorose internerval, necrose, murchamento das folhas e escurecimento das raízes. Além desses sintomas, E. urophylla apresentou morte das gemas apicais e acentuada queda de folhas. A dose crítica de Cd para reduzir em 10% a matéria seca da parte aérea foi baixa; 2,4 miM e 1,5 miM de Cd para E. maculata e E. urophylla, respectivamente. Os níveis críticos de toxidez na parte aérea foram de 14,5 mg kg-1 em E. maculata e 10,8 mg kg-1 de Cd em E. urophylla. Esses resultados indicaram que E. maculata é provavelmente menos sensível ao Cd do que E. urophylla. Foi também observado que o Cd reduziu a translocação de Cu em até 24 e 43% em E. maculata e E. urophylla, respectivamente. A translocação de Fe caiu de 36% em média, nas duas espécies no controle para apenas 12% com 180 miM Cd. A elevação nas doses de Cd reduziu os teores de Ca e Mg na parte aérea das espécies, atingindo-se teores de Mg abaixo da faixa considerada adequada em E. urophylla. Ficaram evidenciadas a fitotoxidez de Cd no Eucalyptus e a relação desta com a diminuição da translocação de Cu e Fe e com a diminuição dos teores foliares de Mg. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622005000200001 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622005000200001 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-67622005000200001 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Investigações Florestais |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Investigações Florestais |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Árvore v.29 n.2 2005 reponame:Revista Árvore (Online) instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:SIF |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
SIF |
institution |
SIF |
reponame_str |
Revista Árvore (Online) |
collection |
Revista Árvore (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Árvore (Online) - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
||r.arvore@ufv.br |
_version_ |
1750317996124930048 |