Para uma leitura do espaço em João César Monteiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rebeca (São Paulo) |
Texto Completo: | https://rebeca.socine.org.br/1/article/view/597 |
Resumo: | Nos filmes de João César Monteiro, é estabelecida uma nítida oposição entre espaço urbano e não-urbano, ou, como propomos, entre um espaço repressivo e um espaço mítico. Analisando os seus filmes, e tendo em conta as várias dimensões que a noção de sagrado tem no universo do cineasta, mostraremos como se realiza essa oposição e qual o seu peso para uma leitura de conjunto da obra. O texto divide-se em cinco partes: 1) uma breve introdução ao tema; 2) uma exposição sobre o que entendemos por espaço mítico, recorrendo ao conceito de mito em Mircea Eliade; 3) um esclarecimento sobre o espaço repressivo, tendo em conta a noção de transgressão em Georges Bataille e de impuro em Roger Caillois, bem como a ideia de dispositivo de poder em Michel Foucault; 4) uma secção mais longa em que discorremos sobre a noção de criação-resistência, e em que mostramos que Monteiro faz do seu alter-ego, João de Deus, o criador absoluto do universo-cinema, resistindo a mecanismos repressivos, como o panóptico; 5) breves considerações finais em que nos interrogamos sobre a possibilidade de regressar ao espaço do mito. |
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Para uma leitura do espaço em João César MonteiroJoão César MonteiroEspaço MíticoEspaço RepressivoCriação.Nos filmes de João César Monteiro, é estabelecida uma nítida oposição entre espaço urbano e não-urbano, ou, como propomos, entre um espaço repressivo e um espaço mítico. Analisando os seus filmes, e tendo em conta as várias dimensões que a noção de sagrado tem no universo do cineasta, mostraremos como se realiza essa oposição e qual o seu peso para uma leitura de conjunto da obra. O texto divide-se em cinco partes: 1) uma breve introdução ao tema; 2) uma exposição sobre o que entendemos por espaço mítico, recorrendo ao conceito de mito em Mircea Eliade; 3) um esclarecimento sobre o espaço repressivo, tendo em conta a noção de transgressão em Georges Bataille e de impuro em Roger Caillois, bem como a ideia de dispositivo de poder em Michel Foucault; 4) uma secção mais longa em que discorremos sobre a noção de criação-resistência, e em que mostramos que Monteiro faz do seu alter-ego, João de Deus, o criador absoluto do universo-cinema, resistindo a mecanismos repressivos, como o panóptico; 5) breves considerações finais em que nos interrogamos sobre a possibilidade de regressar ao espaço do mito.Socine - Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual2023-12-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rebeca.socine.org.br/1/article/view/59710.22475/rebeca.v8n2.597Rebeca - Brazilian Journal for Cinema and Audiovisual Studies; Vol. 8 No. 2 (2019): Rebeca 16; 155-176Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual; Vol. 8 Núm. 2 (2019): Rebeca 16; 155-176Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual; Vol. 8 No 2 (2019): Rebeca 16; 155-176Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual; v. 8 n. 2 (2019): Rebeca 16; 155-1762316-9230reponame:Rebeca (São Paulo)instname:Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE)instacron:SOCINEporhttps://rebeca.socine.org.br/1/article/view/597/571Copyright (c) 2020 Pedro Camacho Costahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCamacho Costa, Pedro2023-12-14T16:53:26Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/597Revistahttps://rebeca.socine.org.br/1ONGhttps://rebeca.socine.org.br/1/oairebeca@socine.org.br2316-92302316-9230opendoar:2023-12-14T16:53:26Rebeca (São Paulo) - Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE)false |
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