Ansiedade-traço em estudantes universitários de Aracaju (SE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gama,Marcel Magalhães Alves
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Moura,Gustavo Souza, Araújo,Ronaldo Franca, Teixeira-Silva,Flavia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082008000100007
Resumo: INTRODUÇÃO: No estudo da ansiedade, dois conceitos distintos são encontrados: ansiedade-estado, que se refere a um estado emocional transitório caracterizado por sentimentos subjetivos de tensão que podem variar em intensidade ao longo do tempo; e ansiedade-traço, a qual se refere a uma disposição pessoal, relativamente estável, a responder com ansiedade a situações estressantes e a uma tendência a perceber um maior número de situações como ameaçadoras. Na literatura, encontram-se várias escalas com o objetivo de avaliar esses dois aspectos, mas o Inventário de Ansiedade Traço-Estado, de Spielberger et al. (1970), é o mais utilizado. Os objetivos do presente estudo foram: 1) descrever os escores do Inventário de Ansiedade Traço-Estado em uma amostra de estudantes universitários de Aracaju (SE), onde as pressões da vida moderna estão menos presentes; e 2) compará-los com os resultados obtidos em São Paulo (SP). MÉTODO: Foram avaliados 498 estudantes universitários (53,6% do sexo feminino), sendo que 87,6% tinham menos que 30 anos, 89,6% eram solteiros, e 24,7% tinham uma ocupação profissional. RESULTADOS: Os dados do presente estudo mostraram que, em Aracaju, os maiores níveis de ansiedade estão entre mulheres, solteiros e aqueles com até 30 anos de idade. Na comparação entre Aracaju e São Paulo, foi encontrado menor nível de ansiedade-traço nos estudantes aracajuanos, sendo que essa diferença parece residir principalmente no grupo de indivíduos de até 30 anos de idade. CONCLUSÃO: Os resultados aqui apresentados sugerem que a ansiedade-traço dos estudantes universitários de Aracaju é menor que a dos estudantes universitários de São Paulo, apoiando a hipótese de que grandes cidades possam favorecer o desenvolvimento da ansiedade.
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