Prevalência de sintomas depressivos em uma amostra de prostitutas de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schreiner,Lucas
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Paim,Leonardo Ludwig, Ramos,Fabiano, Cunha Filho,Edson Vieira, Martins,Diogo Marílio, Silva Junior,Claudio Lopes, Baú,Marcelo Coutinho, Cardinal,Tiago Madeira, Furtado,Nina Rosa, Picon,Patrícia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082004000100003
Resumo: INTRODUÇÃO: a prevalência de transtornos depressivos na população feminina de Porto Alegre é estimada em 14,5%. Não existem relatos sobre a prevalência de sintomas ou transtornos depressivos entre as prostitutas, população de risco para transtornos mentais. OBJETIVOS: quantificar a prevalência de sintomas depressivos em amostra de prostitutas de Porto Alegre e fatores associados. MATERIAL E MÉTODOS: uma amostra consecutiva e não aleatória de 97 mulheres entre 18 e 60 anos, cadastradas na Organização Não Governamental Núcleo de Estudos da Prostituição (NEP), de Porto Alegre, foi estudada. Após consentimento informado, as entrevistadas foram investigadas através do Inventário para depressão de Beck (BDI). O ponto de corte igual ou maior que 13 foi utilizado para detecção de sintomas depressivos. RESULTADOS: na amostra estudada, a idade média foi de 29,6 anos (dp 8,5 anos); 67% apresentaram sintomas depressivos (ponto de corte³ 13) com escore médio no BDI de 19,1 (dp 10,9); 24,7% da amostra apresentava sintomas leves; 40,2% sintomas moderados e 7,2% sintomas graves. Houve associação estatisticamente significativa entre a presença de sintomas depressivos e uso de álcool, história de doenças sexualmente transmissíveis e ausência de prática religiosa (p<0,05). CONCLUSÃO: além de alta taxa de prevalência de sintomas depressivos (67%), 47,4% das mulheres avaliadas apresentaram níveis moderado e grave de sintomatologia. O uso de álcool, história de doenças sexualmente transmissíveis e ausência de prática religiosa surgiram como fatores associados à presença de sintomas depressivos na amostra estudada.
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