COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS INALATÓRIAS PARA ADMINISTRAR BRONCODILATADOR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CRISE AGUDA DE ASMA: METANÁLISE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roncada,Cristian
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Andrade,Julia, Bischoff,Luísa Carolina, Pitrez,Paulo Márcio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822018000300364
Resumo: RESUMO Objetivo: Comparar a eficácia no tratamento da asma pediátrica por nebulizador e inalador dosimetrado com uso de espaçador (MDI-espaçador), no emprego das técnicas de resgate de pacientes asmáticos atendidos em emergências pediátricas. Fontes de dados: Realizou-se uma revisão sistemática para identificar os principais estudos randomizados controlados que comparam a administração de broncodilatador (β-2 agonista) por meio das técnicas inalatórias nebulização e MDI-espaçador no tratamento da asma em unidades de emergência pediátrica. Foram pesquisadas as bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e ScienceDirect. Dois pesquisadores, de forma independente, aplicaram os critérios de elegibilidade, sendo incluídos na pesquisa apenas estudos randomizados controlados com o objetivo de comparar as técnicas inalatórias nebulização e MDI-espaçador no tratamento da asma em unidades de emergência pediátrica. Síntese dos dados: Foram pré-selecionados 212 artigos, dos quais apenas nove seguiram os critérios de elegibilidade e foram incluídos na metanálise. Os resultados apontam não existir diferenças nas técnicas inalatórias em nenhum dos quatro desfechos analisados: frequência cardíaca (diferença -Df: 1,99 [intervalo de confiança de 95% - IC95% -2,01-6,00]); frequência respiratória (Df: 0,11 [IC95% -1,35-1,56]); saturação de O2 (Df: -0,01 [IC95% -0,50-0,48]); e escore clínico de asma (Df: 0,06 [IC95% -0,26-0,38]). Conclusões: Os achados demonstram não haver diferenças na frequência cardiorrespiratória, na saturação de O2 nem nos escores de asma, na administração de β-2 agonista entre as técnicas inalatórias (nebulizador e MDI-espaçador) em pacientes asmáticos atendidos em emergências pediátricas.
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