Abordagem diagnóstica e terapêutica da toxoplasmose em gestantes e as repercussões no recém-nascido
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000300006 |
Resumo: | OBJETIVO:Avaliar a abordagem diagnóstica e terapêutica da toxoplasmose de gestantes que apresentaram IgM positiva para a doença e o acompanhamento de seus filhos em um hospital público no Rio de Janeiro, RJ. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo de 2003 a 2006, realizado por meio da análise dos prontuários de 98 gestantes com sorologia IgM positiva para toxoplasmose e seus filhos (99 crianças). O seguimento das crianças com e sem infecção congênita foram analisados, assim como a apresentação clínica daquelas com infecção congênita e os testes diagnósticos utilizados para identificar a infecção pelo Toxoplasma gondii durante a gestação. RESULTADOS: O diagnóstico sorológico foi realizado em 76 pacientes no segundo e terceiro trimestre gestacional. Em 36 gestantes, a determinação dos níveis séricos de IgM foi o único teste diagnóstico realizado para infecção pelo toxoplasma. Em 49 gestantes, os índices de IgM, pela técnica ELFA, foram baixos. O teste de avidez de IgG foi realizado em 62 gestantes e somente 13 o realizaram no primeiro trimestre gestacional. O tratamento específico para toxoplasmose foi empregado em 93 gestantes. A taxa de transmissão vertical foi de 4%. Manifestações clínicas de toxoplasmose congênita foram encontradas em todas as crianças infectadas. Todas as crianças não infectadas apresentaram declínio de IgG específica para toxoplasmose ao longo do acompanhamento ambulatorial; a idade média de IgG comprovadamente negativa nessas crianças foi de 5,4 meses. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que uma sorologia positiva para IgM, como um único marcador sorológico para detectar infecção recente, tem um valor limitado. |
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