PREVALÊNCIA DE ESCOLIOSE EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL PÚBLICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ciaccia,Maria Célia Cunha
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Castro,Julia Silvestre de, Rahal,Mariana Abduch, Penatti,Barbarah Silveira, Selegatto,Iara Borin, Giampietro,João Lucas Morette, Rullo,Vera Esteves Vagnozzi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822017000200191
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência de escoliose e os fatores de risco em alunos do ensino fundamental. Métodos: Estudo transversal realizado em 954 alunos em 2015. O instrumento envolvido foi um questionário sobre hábitos posturais, condições socioeconômicas e fatores demográficos. As medidas antropométricas, incluindo altura e peso, a inspeção visual da deformidade da coluna vertebral, o nivelamento dos ombros e o Teste de Adams foram obtidos. A amostra foi calculada na frequência esperada de 12,3%, erro aceitável de 2,0% e nível de confiança de 95,0%. Para comparar as proporções, o teste do qui-quadrado ou o teste exato de Fisher foram aplicados. A associação entre escoliose e fatores de risco foi avaliada por regressão logística, sendo significante p<0,05. Resultados: A prevalência de escoliose foi de 24,3%, superior em obesos e estudantes que adotavam posição sentada durante um longo período de tempo. Estudantes obesos mostraram risco 1,8 vez superior no Teste de Adams positivo quando comparados aos eutróficos/magros e risco 2,1 vezes superior comparados aos alunos com sobrepeso. A posição sentada para assistir à televisão aumenta a chance de Teste de Adams positivo em 38,0% quando comparada à posição deitada. A obesidade aumenta o risco de Teste de Adams positivo em 74,0 e 98,0% quando comparada, respectivamente, à magreza/eutrofia e ao sobrepeso. Conclusões: Houve elevada prevalência de escoliose em estudantes de escolas públicas do ensino fundamental em Santos. Os fatores que mais influenciaram esse desvio de coluna foram a obesidade e a posição adotada pelos alunos para assistir à televisão.
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