Relação entre o perfil antropométrico e bioquímico em crianças e adolescentes com diabetes melito tipo 1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teles,Sheylle Almeida S.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fornés,Nélida Schmid
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822012000100010
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a relação entre o perfil antropométrico e bioquímico de crianças e adolescentes com diabetes melito tipo 1 (DM1). MÉTODOS: Estudo transversal com 11 crianças e 43 adolescentes com DM1. Coletaram-se dados socioeconômicos e demográficos (idade, sexo, escolaridade, renda), clínicos (insulinoterapia), antropométricos (peso, estatura, dobras cutâneas, circunferência da cintura - CC) e bioquímicos (hemoglobina glicada - HbA, glicemias casual - GLC, pós-prandial - GLPP, e perfil lipídico). Foram utilizados o teste t de Student (p<0,05) e a correlação de Pearson (p<0,05). RESULTADOS: A renda média per capita foi de 0,58±0,39 salário-mínimo e predominou o esquema de três aplicações de insulina/dia em 72,2% da amostra. A maioria apresentou estatura (92,6%) e IMC (87%) adequados para a idade. Aqueles com índice da HbA (inHbA) adequado apresentaram menores GLC (p=0,002) e GLPP (p<0,001). O inHbA correlacionou-se positivamente com CC (p=0,013), GLC (p=0,014), GLPP (p<0,001), TG e VLDL (p<0,001). CONCLUSÕES: O pior controle glicêmico relaciona-se a maiores níveis de lipídeos séricos e CC mais elevada.
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