Treinamento esfincteriano anal: estudo transversal em crianças de 3 a 6 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda,José Eduardo G. B. de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Machado,Nilton Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000300015
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o treinamento do controle esfincteriano anal em crianças, por meio de entrevista aplicada aos pais ou cuidadores. MÉTODOS: Estudo de corte transversal em crianças sadias, aplicando-se um questionário estruturado para 100 responsáveis por crianças entre três e seis anos de idade. RESULTADOS: 97% das crianças foram treinadas em casa pelas mães e 92% delas utilizaram a intuição, a experiência com o filho anterior e o aprendizado com as avós. O treinamento do controle esfincteriano anal e vesical foi iniciado simultaneamente em 84% dos casos, sendo o controle anal adquirido primeiramente em 41% das crianças. As mães com escolaridade menor e das classes C-D-E iniciaram o treinamento mais precocemente, sendo um dos fatores relatados o custo das fraldas. Não houve diferença entre meninos e meninas para idade de início e duração do treinamento. As crianças apresentavam a maioria dos "sinais de prontidão" para o início do treinamento e, das crianças que foram treinadas no vaso sanitário, uma pequena parcela utilizou redutor e apoio para os pés. Não houve aumento significativo de constipação intestinal após o treinamento e não foram observados casos de encoprese. CONCLUSÕES: As mães foram as responsáveis pelo treinamento esfincteriano anal e o iniciaram sem auxílio especializado. Nas classes sociais C-D-E, o custo das fraldas foi determinante para o início do treinamento esfincteriano anal.
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