Recurso de apelação e a teoria da efetividade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fux, Luiz
Data de Publicação: 1993
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do STJ
Texto Completo: http://bdjur.stj.jus.br/dspace/handle/2011/714
Resumo: Traça as relações entre Recurso de Apelação e a Teoria da Efetividade. Mostra os pressupostos, no sistema processual, para a consecução deste objetivo. Salienta, então, que à luz desses pressupostos, desses princípios, é inegável que o sistema brasileiro adota, com larga margem, o princípio da efetividade do processo. O que se indaga, é se a existência dos recursos o enfraquece de alguma forma, na medida em que a interposição do recurso prolonga a relação processual e posterga a vitória do vencedor. Despontam duas questões: a primeira refere-se à própria existência dos recursos em confronto com a efetividade, na medida em que a esta reclama rápida e justa solução do desfecho e a outra, diz respeito à justeza da decisão, sob o âmbito da efetividade, onde deve-se considerar se o tribunal efetivamente trabalha com material apto que o habilite a produzir essa decisão justa e aproximada da realidade. Por fim, ressalta que o instituto dos recursos é, sem dúvida, um dos que mais se afirma com o Princípio da Efetividade, na medida em que se revela um instrumento de notável função política, através do qual a parte manifesta a sua irresignação e resguarda as suas garantias.
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Despontam duas questões: a primeira refere-se à própria existência dos recursos em confronto com a efetividade, na medida em que a esta reclama rápida e justa solução do desfecho e a outra, diz respeito à justeza da decisão, sob o âmbito da efetividade, onde deve-se considerar se o tribunal efetivamente trabalha com material apto que o habilite a produzir essa decisão justa e aproximada da realidade. Por fim, ressalta que o instituto dos recursos é, sem dúvida, um dos que mais se afirma com o Princípio da Efetividade, na medida em que se revela um instrumento de notável função política, através do qual a parte manifesta a sua irresignação e resguarda as suas garantias.Submitted by Evanildo Carvalho (evanildo.carvalho@stj.gov.br) on 2005-07-28T21:19:32Z No. of bitstreams: 1 Recursos_de_Apelação_e_a_Teoria.pdf: 76347 bytes, checksum: a5922dca34af490c8e3b18ae6b359831 (MD5)Approved for entry into archive by Teresa Basevi(basevi@stj.gov.br) on 2005-07-29T15:54:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Recursos_de_Apelação_e_a_Teoria.pdf: 76347 bytes, checksum: a5922dca34af490c8e3b18ae6b359831 (MD5)Made available in DSpace on 2005-07-29T15:54:11Z (GMT). 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